Poucas escolhas não impediram os 49ers de se reforçar bem no Draft 🏈

Mesmo com só cinco picks, franquia conseguiu reforços importantes

O San Francisco 49ers foi talvez a franquia mais ativa dos últimos 12 meses em termos de negociações, envolvendo-se em um intenso câmbio de escolhas de Draft por jogadores (e vice-versa). Nesse sentido, chama atenção o fato de que nenhuma das cinco seleções feitas pela equipe em 2020 veio através daquelas que deveriam ser suas picks originais.

San Francisco, por exemplo, ficou sem escolher entre a 2ª e a 4ª rodada por conta das trocas pelo EDGE Dee Ford e pelo wide receiver Emmanuel Sanders. Por outro lado, ganhou picks extras de 1ª, 5ª e 7ª rodada graças aos acordos que mandaram DeForest Buckner, Matt Breida e Eli Harold respectivamente para Indianapolis Colts, Miami Dolphins e Detroit Lions. Por fim, tivemos também as trocas para baixo e para cima feitas nos dias do Draft. Enfim, o general manager John Lynch vem se destacando quase como um jogador de fantasy na vida real.

Escolhas no Draft 2020 pelo San Francisco 49ers

1/14: Javon Kinlaw, iDL, South Carolina
1/25: Brandon Aiyuk, WR, Arizona State
5/153: Colton McKivitz, OL, West Virginia
6/190: Charlie Woerner, TE, Georgia
7/217: Jauan Jennings, WR, Tennessee

Pela 5ª vez nos últimos seis anos, os 49ers selecionaram um defensive lineman no primeiro dia do Draft, um dado realmente impressionante – a única exceção foi 2018. Colocando em termos simples: a franquia trocou DeForest Buckner, enviado aos Colts pela 13ª pick geral, por Javon Kinlaw. Este, porém, acabou draftado na 14ª posição porque San Francisco fez um mini-trade down com o Tampa Bay Buccaneers, herdando uma escolha de 4ª rodada.

Se por um lado isso representa a economia de algumas dezenas de milhões em salário, haja vista Buckner ter recebido uma extensão de quatro anos e 84 milhões em Indianapolis, por outro significa que você está trocando um dos melhores iDLs da liga, alguém eleito All-Pro na temporada passada, por um calouro. Existe uma boa dose de risco envolvido nessa operação.

Idealmente, Kinlaw poderá fazer a mesma coisa que Buckner fazia, ou seja, controlar o miolo da linha defensiva contra o jogo corrido com a sua força e tamanho, além de oferecer certo upside como apressador de passe. A grande questão é que Buckner jogava uma média de 80% dos snaps da temporada, oferecendo o mesmo valor em jogadas de corrida e jogadas de passe, algo raro entre iDLs. Kinlaw precisará ofertar alguma coisa parecida para que o negócio valha a pena.

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