Três anos passados após a mais mágica temporada da história de Atlanta, cresce a pressão sob Dan Quinn para que o time volte a produzir algo semelhante ao que se viu em 2016. A desculpa de Steve Sarkisian perdeu sua validade, e vindo de uma campanha negativa, as lesões não servirão como desculpa caso os Falcons não consigam aproveitar todo o potencial de seu elenco mais uma vez.
Como foi 2018: (7-9, não foi para os playoffs). É justo validar como desculpa ao mau desempenho de Atlanta o tanto de lesões que acometeram o time ao longo do ano, especialmente na defesa: idas de Deion Jones, Keanu Neal e Ricardo Allen, além de Devonta Freeman no ataque à reserva de machucados levaram os Falcons para um terrível início de temporada, com apenas um triunfo nos primeiros cinco jogos e um final melancólico apesar da sequência de três vitórias com o time já eliminado.
Draft 2019
A melhor escolha do Draft dos Falcons foi Kendall Sheffield, CB, Ohio State – ele é extremamente rápido e terá sua importância nas formações nickel do time. A escolha mais questionável foi a de Kaleb McGary, OT, Washington, já que, apesar de representar uma melhora em relação à Ryan Schraeder, haviam melhores jogadores da mesma posição ainda disponíveis e o talento de McGary não é digno de primeira rodada.
1ª rodada (14): Chris Lindstrom, G, Boston College
1ª rodada (31): Kaleb McGary, OT, Washington
4ª rodada (111): Kendall Sheffield, CB, Ohio State
4ª rodada (135): John Cominsky, DE, Charleston
5ª rodada (152): Qadree Ollison, RB, Pittsburgh
5ª rodada (172): Jordan Miller, CB, Washington
6ª rodada (203): Marcus Green, WR, Louisiana-Monroe
Free Agency 2019
Principal reforço: Adrian Clayborn, EDGE. Ficou evidente no último ano que Atlanta precisava de melhorar seu pass rush, e a volta de Clayborn, se não é um reforço de peso, ao menos representa uma evolução na profundidade da posição. O time não possuía grandes necessidades e por isso não houve muitas movimentações nesse sentido
Principal perda: Tevin Coleman, RB. Por muito tempo, o backfield de Devonta Freeman e Tevin Coleman foi um pesadelo para os adversários, especialmente na era Kyle Shanahan. Apesar do time levar fé em Ito Smith, certamente a saída de Coleman é uma degradação do monstro de duas cabeças.
Com novo coordenador, Ryan pode voltar ao nível de 2016?
Dirk Koetter, o (velho) novo coordenador ofensivo dos Falcons, não terá de lidar com um problema que assolou a passagem de Steve Sarkisian pela organização: a linha ofensiva recebeu um investimento maciço via Draft e a expectativa é que Chris Lindstrom e Kaleb McGary assumam a titularidade nas posições de right guard e right tackle, respectivamente. Assim, o jogo terrestre deverá apontar notável evolução: por mais que o ataque de Sarkisian tenha estado dentro do top 10 da liga em ambas suas temporadas, o jogo corrido foi o quinto pior da NFL em 2018.
