Assim como ocorreu com Carson Wentz e Jared Goff em 2017, a esperança do torcedor dos Bills é que Josh Allen consiga dar um grande salto de crescimento em sua segunda temporada na NFL. Para isso, Brandon Beane investiu muitos recursos para melhorar seu ataque, com o objetivo de acelerar o progresso do jogador e transformar Buffalo numa ameaça ao reinado de New England na AFC East.
Como foi 2018: (6-10, não foi para os playoffs). Vindos da primeira aparição em pós-temporada em todo o milênio, Buffalo deu um passo à frente e foi atrás de um franchise quarterback. Josh Allen mostrou alguma promessa, e por mais que o time não tenha conseguido repetir o desempenho positivo de 2017, existiram fatores suficientes para animar o torcedor dos Bills no futuro à longo prazo.
Draft 2019:
A melhor escolha do Draft foi Ed Oliver, iDL, Houston. Com tamanho atleticismo e qualidade, encontrar um jogador com tanto potencial na nona escolha foi um roubo. A escolha mais questionável foi Devin Singletary, RB, FAU, já que os Bills possuem outras opções na posição e outra escolha poderia ter maior valor.
1ª rodada (9): Ed Oliver, iDL, Houston
2ª rodada (38): Cody Ford, OT/G, Oklahoma
3ª rodada (74): Devin Singletary, RB, FAU
3ª rodada (96): Dawson Knox, TE, Ole Miss
5ª rodada (147): Vosean Joseph, LB, Florida
6ª rodada (181): Jaquan Johnson, S, Miami
7ª rodada (225): Darryl Johnson, EDGE, North Carolina A&T
7ª rodada (228): Tommy Sweeney, TE, Boston College
Free Agency 2019
Houve um investimento maciço em jogadores de ataque por parte dos Bills na free agency, já que o último ano comprovou que apenas um dos setores da equipe era funcional. Essas contratações foram feitas de forma pontual, sem quebrar a banca ou pagar mais do que o necessário em um jogador apenas para suprir uma carência no elenco de Buffalo.
Principal reforço: Mitch Morse, C. Estabilizar a posição de center era uma necessidade do time desde a aposentadoria forçada de Eric Wood, e os Bills investiram dinheiro no melhor jogador da posição no mercado. Um reforço essencial para o desenvolvimento de Josh Allen.
Principal perda: Não houve perda significativa para o time de Buffalo. Charles Clay é o único nome mais conhecido, mas ele não foi importante em 2018 e já está longe de seu auge.
Fazer Josh Allen estourar em 2019 é a grande missão de Brian Daboll
Vou deixar o clichê de “futebol americano é um jogo coletivo” de lado e focar essa parte do texto num só jogador, afinal, é ele quem o torcedor dos Bills mais torce para tudo à sua volta dar certo. Existem diversas coisas que precisam melhorar em Josh Allen se Buffalo quiser ao menos sonhar com uma ida à pós-temporada, mas com uma temporada de experiência, o otimismo com relação ao potencial de desenvolvimento do jogador é muito maior do que nessa mesma época do ano em 2018.
