Prévias 2019: A janela dos Cowboys para o Super Bowl está fechando?

A base do time é a de 2018, com algumas boas aquisições. O time é forte e tem condições de brigar para ir longe. Pesará a pressão por um resultado rápido, vide a situação dos contratos que se encerram nos próximos anos. Dak Prescott deve assinar um novo acordo e a questão de Ezekiel Elliott é indefinida.

A próxima temporada pode ser um agora ou nunca para o Dallas Cowboys. Com o contrato de vários jogadores importantes terminando nos próximos anos, o time precisa chegar ao Super Bowl logo, pois não terá como renovar com todos. Ao final da temporada Dak Prescott, Amari Cooper e outros grandes nomes terão seus vínculos terminados. E ao fim da seguinte tem Ezekiel Elliott também não terá contrato. É melhor o time vencer logo ou Jerry Jones terá que fazer milagres para manter o elenco nesse patamar.

Como foi 2018: (10-6,venceu a NFC Leste. Perdeu na semifinal de conferência). Quando tudo parecia uma tragédia, os ventos da virada chegaram a Dallas e os Cowboys conquistaram a divisão. Se ao final da semana 9 o time tinha apenas três vitórias e cinco derrotas, a chegada de Amari Cooper ajudou o ataque a embalar e o time venceu sete dos oitos jogos restantes, levando o título da divisão. Uma vitória dura no primeiro jogo dos playoffs contra o Seattle Seahawks levou os Cowboys a Los Angeles, para enfrentar os Rams. O ataque foi dominado durante grande parte do jogo e a derrota por 30-22 marcou o fim da temporada.

Draft 2019:

Sem escolha de primeira rodada (que foi dada na troca por Amari Cooper), os Cowboys tiveram um Draft difícil de classificar. Como destaque a escolha de Tony Pollard, RB, Memphis. Jogador vigoroso e explosivo, vem para complementar Ezekiel Elliott. A escolha mais questionável é a de Trysten Hill, iDL, Central Florida. Não que ele não seja um bom jogador, mas na escolha 59 havia nomes mais interessantes na posição e que trariam impacto imediato maior.

2ª rodada (59): Trysten Hill, iDL, Central Florida
3ª rodada (90): Connor McGovern, OG, Penn State
4ª rodada (128): Tony Pollard, RB, Memphis
5ª rodada (158): Michael Jackson, CB, Miami
5ª rodada (165): Joe Jackson, EDGE, Miami
6ª rodada (213):Donovan Wilson, S, Texas A&M
7ª rodada (218): Mike Weber, RB, Ohio State
7ª rodada (243): Jalen Jelks, EDGE, Oregon

Free Agency 2019

Uma inter temporada não muito movimentada dos Cowboys. A prioridade era renovar com edge DeMarcus Lawrence e isso foi feito logo no começo de abril, com um contrato de 105 milhões de dólares por cinco anos. Cole Beasley se foi para o Buffalo Bills, mas os Cowboys agiram rápido e trouxeram o veterano Randall Cobb. Dispensado pelo Green Bay Packers, ele vem para ocupar a lacuna na posição de slot receiver. Robert Quinn também chegou para ajudar na pressão ao quarterback e dar mais solidez contra o jogo corrido.

Principal reforço: Randall Cobb, WR. Não, não dá para esperar aquele Cobb de 2014 que encantou a NFL com 12 touchdowns e mais de 100 jardas aéreas em parceria com Aaron Rodgers, mas ainda se pode ver um jogador sólido, que corre bem as rotas e cria separação rapidamente, em especial no meio do campo. Além disso, é versátil e apesar de jogar majoritariamente no slot, pode alinhar nas laterais sem problema. Se ficar saudável, Cobb ainda tem gasolina no tanque para uma boa temporada.

Principal perda: Cole Beasley, WR. Mesmo com a chegada de Cobb, Beasley é uma perda considerável num grupo que precisa de maior profundidade. Com boa sintonia com Dak Prescott, ele conseguiu mais de 10 jardas por recepção na temporada passada e era uma importante válvula de escape no meio do campo para seu quarterback.

Menos Zeke, mais Dak

É hora de virar a chave no ataque dos Cowboys: o time precisa vencer por conta do trabalho de seu quarterback e não depender de seu running back. Ezekiel Elliott quer um novo e generoso contrato em substituição ao seu, cujo vínculo termina ao final da temporada de 2020. Os Cowboys não parecem dispostos a pagar o que ele quer e devem usar este dinheiro para bancar novos contratos para seu quarteback Dak Prescott e o wide receiver Amari Cooper, que findam esse ano. Arma primária do jogo aéreo, Cooper chegou na semana 7 da temporada passada após uma troca com o Oakland Raiders e teve impacto imediato.

Ele terá companhia do segundo anista Michael Gallup, mais maduro e evoluído no trabalho de rotas, e do veterano Randall Cobb que vem disposto a um último suspiro de glória na reta final da carreira. O ídolo Jason Witten retorna da aposentadoria para suprir a lacuna na posição de tight end, mas as expectativas não são muito altas em torno do veterano. No geral é um bom grupo e que dá a Prescott condições de vencer jogos e manter a forma da segunda metade da temporada passada, que resultou na ida aos playoffs.

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