Prévias 2019: Deshaun Watson sobrevive à sua péssima linha ofensiva?

Dentro do potencial do ataque e da defesa existem dois grandes "se" que podem ser a linha tênue entre uma temporada fracassada e uma ida aos playoffs. Além dos claros talentos de Deshaun Watson, DeAndre Hopkins e J. J. Watt, o que há no elenco de Houston que deve auxiliar a franquia a alcançar o sucesso neste ano?

Com muitos jogadores de talento, mas pecando na confiabilidade no restante do elenco, o Houston Texans entra em 2019 com um ataque pronto para ser explosivo – se sua linha ofensiva permitir – e um front seven poderoso, com potencial de infernizar os backfields adversários – se a secundária fizer seu trabalho e der tempo para isso.

Dentro do potencial do ataque e da defesa existem dois grandes “se” que podem ser a linha tênue entre uma temporada fracassada e uma ida aos playoffs. Além dos claros talentos de Deshaun Watson, DeAndre Hopkins e J. J. Watt, o que há no elenco de Houston que deve auxiliar a franquia a alcançar o sucesso neste ano?

Como foi 2018: (11-5, campeão da AFC South, perdeu para os Colts no confronto de Wild Card). Após começar perdendo os três primeiros jogos no que parecia uma temporada fadada ao fracasso, os Texans ganharam nove jogos seguidos e encaminharam-se para vencerem a divisão. Nos playoffs, contudo, a franquia foi eliminada pelo rival – atuando em casa – e novas dúvidas foram levantas acerca do real potencial de Houston de disputar o título.

Draft 2019:

O Draft de 2019 dos Texans foi considerado um dos mais questionáveis e pode se apresentar como um fracasso no curto prazo. Em meio aos questionamentos, a melhor escolha da franquia veio na quinta rodada ao selecionar Charles Omenihu, iDL, Texas; Omenihu é um jogador com muito potencial e versatilidade que será um encaixe perfeito na excelente linha defensiva de Houston, a qual pode precisar de um substituto caso Jadeveon Clowney não renove seu contrato.

Já a escolha mais questionável veio logo na primeira rodada, ao selecionar Tytus Howard, OT, Alabama State; quando sua linha ofensiva é a pior da liga, é necessária uma solução concreta e Howard passa longe desse aspecto. O calouro possui apenas um grande jogo na carreira – apesar dos bons aspectos físicos – e não é isso que se espera de um futuro titular de sua unidade.

1ª rodada (23): Tytus Howard, OT, Alabama State
2ª rodada (54): Lonnie Johnson Jr., CB, Kentucky
2ª rodada (55): Max Scharping, OL, Northern Illinois
3ª rodada (86): Kahale Warring, TE, San Diego State
5ª rodada (161): Charles Omenihu, iDL, Texas
6ª rodada (195): Xavier Crawford, CB, Central Michigan
7ª rodada (220): Cullen Gillaspia, FB, Texas A&M

Free Agency 2019 

free agency dos Texans foi abaixo do esperado e a franquia não conseguiu importar grandes reforços para as posições de maior necessidade. Para a linha ofensiva, a franquia trouxe apenas o fraco e rodado Matt Kalil e na secundária repôs as perdas de Tyrann Mathieu e Kareem Jackson com Tashaun Gipson e Bradley Roby, ambos jogadores que não são grandes talentos no setor. No restante, as saídas e entradas não foram de grande impacto para Houston – mesmo a saída de Demaryus Thomas, já que Will Fuller retornará de lesão.

Principal reforço: Tashaun Gipson, S. Mesmo que não seja um jogador do nível de Tyrann Mathieu, Gipson é um patrulheiro decente no fundo do campo e permitirá que Justin Reid continue se sentindo confortável para crescer ainda mais no seu segundo ano. O safety está longe de ter grande talento, mas traz estabilidade ao setor.

Principal perda: Tyrann Mathieu, S. Além do seu grande talento e versatilidade, o texugo do mel era um líder da unidade e foi primordial para a retomada dos Texans rumo aos playoffs em 2018. Mathieu tem alguns problemas técnicos, mas era a principal peça da secundária e sua saída será sentida dentro de campo e no vestiário.

A linha ofensiva: o calcanhar de Aquiles de um ataque promissor 

Ok, você já ouviu isso diversas vezes, mas é a realidade: o ataque dos Texans não se tornará um dos mais perigosos da liga enquanto sua linha ofensiva não for, no mínimo, estável. Deshaun Watson provou ser um dos quarterbacks mais talentosos da NFL e promete um salto ainda maior em seu terceiro ano, tanto pelo seu crescimento técnico e experiência quanto pelo corpo de recebedores. Ainda que no setor de tight ends a franquia possua algumas incógnitas promissoras (como o calouro Kahale Warring), DeAndre Hopkins é o melhor wide receiver da NFL na atualidade e seus parceiros são complementos perfeitos: Will Fuller é uma das melhores ameaças em profundidade da liga – mas precisa se manter saudável – e Keke Coutee se provou um excelente slot em 2018, sendo a válvula de escape para passes rápidos.

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