Será que finalmente os Titans deslancham? Que o time tem bons talentos e um elenco capaz de ir mais longe que em 2018 não há dúvidas. A questão é como parar a montanha russa de performance e finalmente fazer com que a equipe tenha regularidade. Muito disso passa pelo desempenho (e da capacidade de ficar saudável) do quarterback Marcus Mariota, que entra em seu último ano de contrato e tem que provar ser um jogador com condições de conduzir uma equipe na NFL.
Como foi 2018: (9-7, não foi para os playoffs). A temporada que muito prometia acabou em frustração em casa na Semana 17. A linha ofensiva não conseguiu proteger Mariota e cedeu 47 sacks, o ataque foi o 6° que menos anotou pontos, mas algumas boas performances defensivas mantiveram o time na briga até a última rodada. Com Blaine Gabbert como titular, os Titans não foram páreo para os Colts, perdendo por 33 a 17 e ficando fora dos playoffs num Sunday Night de vida ou morte.
Draft 2019:
Com um bom Draft, o destaque foi a escolha de AJ Brown, WR de Ole Miss. Acostumado a jogar no slot, é muito forte quebrando tackles e com mãos confiáveis, podendo ser um jogador com destaque num ataque que precisa de peças. A escolha mais questionável foi de David Long Jr, LB, West Virginia. Muito físico, ele vem para uma posição na qual o time já tem bons nomes e a expectativa é que contribua apenas nos times de especialistas.
1ª rodada (19) : Jeffery Simmons, iDL, Mississippi State
2ª rodada (51): AJ Brown, WR, Ole Miss
3ª rodada (82): Nate Davis, OG, Charlotte
4ª rodada (116): Amani Hooker, S, Iowa
5ª rodada (168): D’Andre Walker, EDGE, Georgia
6ª rodada (188): David Long Jr, LB, West Virginia
Free Agency 2019
Os Titans se desfizeram de alguns veteranos que mostravam declínio como os EDGES Brian Orakpo, Derrick Morgan e o iDL Bennie Logan. O miolo da linha ofensiva também teve mudanças com a saída dos guards titulares Josh Kline e Quinton Spain. Rodger Saffold chegou dos Rams para ocupar um dos lugares ao lado do center e será uma peça importante na unidade. O wide receiver Adam Humphries chegou de Tampa Bay para dar maior dinamismo no jogo aéreo e o veterano Cameron Wake chega dos Dolphins para provar que tem um restinho de gasolina no tanque, ajudando na pressão aos quarterbacks. Também de Miami vem o quarterback Ryan Tannehill, para ser uma sombra de bom nível a Marcus Mariota.
Principal reforço: Ryan Tannehill, QB. Tudo bem que Tannehill não seja um quarterback de elite e nem mesmo muito durável, mas não há como negar que ele é um belo upgrade em relação ao antigo reserva Blaine Gabbert. Como é quase certeza que Marcus Mariota irá se machucar em algum momento – desculpe-nos pela honestidade, mas vem sendo o histórico – e que ele deve perder pelo menos alguma campanha em jogos da temporada, é importante ter um reserva de nível como seguro.
Principal perda: Quinton Spain, OG. Spain falhou em alguns momentos abrindo espaços para o jogo corrido na última temporada, mas foi um dos raros membros da linha ofensiva a fazer um bom trabalho na proteção ao passe, cedendo apenas um sack no ano inteiro. Sua ida para os Bills pode deixar uma lacuna neste quesito, apesar da contratação de Rodger Saffold.
A última chance de Mariota
Chega de desculpas: é hora de Marcus Mariota provar que vale a escolha número dois do Draft de 2014 e que é o franchise quarterback dos Titans. De lesões a performances tímidas, especialmente lançando a bola em profundidade, Mariota em nada inspira confiança. Em seu último ano de contrato, mais uma performance ruim pode por fim a sua jornada nos Titans. Até por medo disso, o time buscou o antigo titular dos Dolphins, Ryan Tannehill, para suprir uma ausência de Mariota e lhe colocar uma boa sombra.
