Barganha é uma tradução livre para o termo steal, usado para definir jogadores excelentes que saíram muito depois do que mereciam no Draft. O conceito em si é fácil de entender; o difícil é estabelecer um critério eficaz para definir quem é e quem não é um steal. Joe Montana, por exemplo, foi escolhido no 82ª lugar do recrutamento de 1979. Qualquer coisa diferente da primeira posição geral já merece ser vista como uma barganha por ele, mas se compararmos com outros casos emblemáticos ao longo da história da NFL, veremos que Joe Cool não é o maior exemplo de todos – até por isso ele não entrou no nosso top 10.
A rigor, até Aaron Rodgers pode ser considerado um steal, afinal alguém tem dúvida que a 24ª pick geral de 2005 foi um preço absurdamente barato por ele? Enfim, como o objetivo aqui não é um tratado filosófico sobre o tema, vamos de uma vez ao interessa: as 10 maiores barganhas da história do Draft. Só pegamos a nata dos rejeitados, a raspa do tacho que chegou ou muito possivelmente vai chegar ao Hall da Fama.
Deacon Jones, Los Angeles Rams: 186ª posição geral (1961)
Provavelmente o primeiro grande pass rusher da história da NFL, Jones não foi apelidado de “Secretário da Defesa” por acaso. Junto de Rosey Grier, Lamar Lundy e Merlin Olsen, ele integrou a lendária “Fearsome Foursome”, a linha defensiva dos Rams que marcou época nos anos 1960. Deacon era tão prolífico derrubando os quarterbacks adversários que decidiu ele mesmo cunhar um termo para a ato: sack. Em suas próprias palavras: “Sackar um quarterback é como devastar uma cidade, ou triturar um monte de pessoas. Você pega os jogadores de linha ofensiva e os coloca em um saco, então você pega um taco de beisebol e bate no saco. Você os está ensacando. E é isso o que você está fazendo com o quarterback”.




