Da mesma forma que os fãs mais recentes da liga não guardam a melhor imagem de Cam Newton, a aura de Matthew Stafford para essa parcela dos espectadores também não é das melhores. O quarterback do Detroit Lions esteve longe de possuir atuações ruins nos últimos anos, mas os sucessivos fracassos da franquia, que não vai à pós-temporada desde 2016, impediram que ele figurasse no panteão dos melhores signal callers da liga.
O cenário pré-2011 não era tão diferente para Stafford. Após amargar o tenebroso 0-16 em 2008, os Lions selecionaram o quarterback com a primeira escolha geral do Draft 2009, mas suas duas primeiras temporadas não foram nada animadoras. Em seu ano de calouro, conquistou apenas 2 vitórias em 10 jogos e perdeu 6 partidas por lesão; na temporada seguinte, uma contusão no ombro levou à necessidade de uma cirurgia e Matthew participou de meros 3 confrontos.
Em um espaço de dois anos, o investimento de Detroit parecia ter agregado um prejuízo irreversível, pois o quarterback mal ficava em campo e, quando atuava, não era consistente; em 2009, foram 13 touchdowns aéreos e 20 interceptações. Foi em 2011 que os ventos viraram a favor de Stafford e, em um ano mágico, ele se colocou entre os melhores passadores da liga, provando que sua seleção estava longe de ser um erro da franquia.




