Uma semana após a euforia pela surpreendente vitória fora de casa sobre o New Orleans Saints no wild card, o Minnesota Vikings viu a sua temporada acabar com uma derrota acachapante diante do San Francisco 49ers por 27 a 10, em uma partida na qual a equipe da NFC North terminou com míseras sete primeiras descidas, 3ª pior marca da história dos playoffs. Contudo, apesar do desfecho melancólico, não há dúvidas de que foi um bom ano em Minnesota: a defesa manteve o altíssimo nível típico de toda a era Mike Zimmer, o ataque conseguiu enfim deixar de ser um fator limitador e, acima de tudo, Kirk Cousins finalmente parece ter justificado o contrato monstruoso recebido há duas temporadas. Os Vikings são um time apontando na direção certa… quer dizer, mais ou menos.
Embora a espinha dorsal deva ser mantida para 2020 – começando pelo trio quarterback (Cousins), head coach (Zimmer) e general manager (Rick Spielman) -, a franquia será obrigada a tomar algumas decisões críticas nesta intertemporada a respeito da sua folha salarial, comissão técnica e o futuro de Kirk Cousins. São essas grandes decisões nas próximas semanas que acabarão por definir o destino dos Vikings em curto e médio prazo.
Salary cap é o maior problema de todos
Segundo estimativa do site Spotrac, Minnesota é a única equipe atualmente com um cap negativo em toda a NFL: o déficit é de 5 milhões. Para se ter uma ideia do buraco em que a franquia se encontra, a média de folha salarial livre é hoje de 46,6 milhões de dólares. Ou seja, além de ser basicamente impossível competir pelos principais free agents, os Vikings, que precisam se adequar ao limite até o início do ano novo da liga em 18 de março, prometem ter sérias dificuldades para renovar ou estender com seus próprios jogadores.




