Mais uma semana para os superlativos e para sabermos quem foi bem e quem foi mal além de times e placares tão somente. Comecemos com os vencedores.
Vencedores:
Daniel Jones, QB, New York Giants: Primeiro jogo de 400 jardas do quarterback dos Giants, que viu um plano de jogo melhor e que usou mais Saquon Barkley – isso tudo fora de casa e com a vitória na prorrogação. Foi importante para sair da forca, mas não apaga tanta coisa ruim que já aconteceu.
Dak Prescott/Trevon Diggs/Micah Parsons, Dallas Cowboys: grande partida de todos em Dallas, com destaque também para o jogo terrestre. Dak está jogando em nível de MVP e a defesa, com Trevon Diggs e suas cinco interceptações e Micah Parsons sendo o líder entre os calouros nas pressões, é consideravelmente melhor do que do ano passado. Dallas pode sonhar longe nesta temporada.
Cordarelle Patterson, ARMA OFENSIVA, Atlanta Falcons: O que esse homem não faz? Retorna, corre, recebe. Um dos destaques positivos da semana e um dos poucos destaques positivos dos Falcons nesta temporada. Mais de 100 jardas de produção no todo, um destaque muito válido para a Semana 4.
Lamar Jackson, QB, Baltimore Ravens: Jogou muito e o mais importante: passando bem a bola em primeira descida e contra a blitz. Isso tudo contra uma forte secundária, discutivelmente uma das melhores da NFL. O quarterback dos Ravens vem quebrando tabus nos últimos meses: vitória em playoff, bater os Chiefs e ganhou com o braço contra uma boa defesa.
Kyler Murray, QB, Arizona Cardinals: Está nascendo um novo líder no Morro do Pau da Bandeira. Último invicto da NFL e com Murray não cometendo nenhum turnover contra os Rams, que eram o bicho-papão contra o produto de Oklahoma.
Defesa dos Browns: Depois dos bons investimentos na intertemporada, tá tudo dando certo: dois jogos seguidos cedendo menos de 10 pontos. Não foi apenas Minnesota tendo problemas, foi muita boa produção por parte de toda a unidade defensiva de Cleveland – de novo, aliás.
Perdedores:
Jimmy Garoppolo, QB, San Francisco 49ers: Mais uma lesão, agora na panturrilha. Garoppolo não jogou bem contra os rivais Seahawks, estava girando nos 50% de passes completos quando saiu do campo machucado. Lance entrou e mostrou flashes. Honestamente, não dá mais para confiar.
Derek Carr, QB, Las Vegas Raiders: Na medida do possível, um bom jogo. Mas com os acima de 40% de pressão, as velhas sapateadas no pocket. As declarações de Joey Bosa, EDGE dos Chargers, falam por nós. “Nós sabíamos que uma vez que a gente desse pancada nele, ele ficaria abalado […] Uma vez que você lhe pressiona, ele desliga”. Era um jogo importante para Carr apagar isso. Ficou ainda mais em evidência.
Urban Meyer, head coach, Jacksonville Jaguars: Caos completo e uma fonte disse a Mike Silver, insider lá nos EUA, que “Meyer não tem nenhuma credibilidade em Jacksonville”. O problema é que a fonte é um jogador. A situação vai de mal a pior e parece que o time está pior do que o do ano passado, que teve a pior campanha da liga e que tinha um quarterback menos talentoso.
Aaron Donald, iDL, Los Angeles Rams: Uma pressão, nenhum sack. Jogo apagado de Donald e não é o que você espera do melhor jogador da NFL. Não houve impacto contra Kyler Murray e a linha ofensiva dos Cardinals têm mérito, mas esperava-se mais.
Matt Nagy, head coach, Chicago Bears: Nagy não chamou o ataque de Chicago e adivinha? Justin Fields teve uma partida anos luz melhor graças ao trabalho do coordenador ofensivo, Bill Lazor. “Ele estava lá em cima nas cabines vendo bem o campo e fez um bom trabalho chamando o ataque hoje”, disse Fields. De fato. Por contraste, Nagy perde nesta semana. E pode perder o emprego em breve também.
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