O Detroit Lions é um time que representa uma sina incômoda neste ano: apesar de ainda não ter vencido, a franquia se mostrou competente. Duas derrotas ocorreram por field goals convertidos no último segundo – um, inclusive, o recorde histórico da liga anotado por Justin Tucker.
Apesar de não possuírem expectativas de playoffs, os Lions se provaram uma equipe bem organizada e que pode arrancar vitórias até mesmo de times mais fortes, como quase aconteceu contra o Baltimore Ravens. Dan Campbell não vem comprometendo e alguns nomes que precisavam aparecer despontaram, como o tight end T. J. Hockenson. Mesmo com lesões importantes, o time segue competitivo. O primeiro passo da reestruturação de Detroit se prova mais animador que o esperado.
Ruins, mas nem tanto
Que os Lions não iriam bem em 2021 nós já alertávamos: com um novo (e mediano) quarterback e poucas estrelas no elenco, Detroit acabaria sendo uma equipe que figuraria no top-10 do Draft. Só que, dada a situação, a franquia vem se saindo melhor que o esperado. Para começar, Jared Goff não vem sendo o responsável pelas derrotas e demonstra que pode haver vida sem Sean McVay lhe fornecendo tudo.
Sem seu mestre, havia o temor que Goff pudesse decair para o limbo da posição. No entanto, ele mostra que pode guiar esse ataque caso os Lions fortaleçam seu entorno. Alguns velhos problemas continuam; sob pressão, por exemplo, ele foi interceptado duas vezes, mas até nisso mostrou evolução: completou 51% dos passes e teve 6,5 jardas por tentativa, ambas marcas acima da média na posição.[foot]Pro Football Focus[/foot].
