5 calouros de 2024 com mais a provar em 2025

Na NFL, não há tempo sobrando para se desenvolver. Selecionamos cinco jovens que, talvez, tenham deixado um pouco a desejar em sua temporada de estreia e entram seu segundo ano na liga com pressão sobre os ombros.

Ofensivo

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É uma liga de extremos, opiniões fortes e, principalmente, imediatismo. Na NFL, há pouco espaço para uma curva de crescimento natural, ainda mais quando se é uma escolha importante de Draft. Nesta temporada, alguns dos segundanistas da classe de 2024 iniciarão as primeiras semanas com um fardo nas costas. Quando o rendimento do ano de calouro não se alinha às expectativas, a pressão aumenta.

Selecionamos aqui cinco jovens que estão apenas na sua segunda temporada na liga, mas já precisam demonstrar melhor serviço após um ano de calouro pouco impressionante.

Marvin Harrison Jr., WR, Arizona Cardinals 

Quarta escolha geral do recrutamento de 2024, Marvin Harrison Jr. chegou à liga com um peso grande por carregar o nome de seu pai, um dos mais talentosos wide receivers de sua geração e membro do Hall of Fame, nas costas. Alto, físico, com boa capacidade de execução de rotas, bolas contestadas e uma ameaça em profundidade; possuía as características para brilhar desde o início, ainda mais em uma equipe que precisava de um nome como ele.

O resultado, porém, foi insatisfatório. Foram menos de 900 jardas aéreas, sete partidas nas quais ele foi limitado a menos de 40 jardas e um sentimento de que poderia ser mais bem utilizado. É fato que o ataque poderia tê-lo explorado melhor, mas isso não pode servir de desculpa para um atleta com tanto potencial. Neste ano, Harrison precisa deslanchar e provar que pode seguir os passos de seu pai.

Cardinals' Marvin Harrison Jr. plummets in 2024 first-round redraft

Rome Odunze, WR, Chicago Bears

Mais um recebedor selecionado dentro do top 10 no último Draft e que ainda não fez jus ao seu título. No caso de Odunze, inclusive, até comentários de seu pai renderam mais atenção do que seu desempenho dentro de campo. Sim, os Bears foram um desastre, mas como no caso de Marvin Harrisson Jr., uma escolha alta não possui o benefício de usar desculpas para um desempenho medíocre.

Odunze não cruzou a barreira das 750 jardas recebidas e, com exceção dos dois jogos nos quais passou das 100 jardas, só superaria a marca das 70 em apenas mais uma partida ao longo do ano. Atuou como um recebedor secundário, mas com peso de primário. Neste ano, com a revitalização completa de Chicago, não há mais qualquer tipo de desculpas: é convencer ou convencer.

Dallas Turner, EDGE, Minnesota Vikings 

Em um Draft voltando para escolhas ofensivas, Turner foi o terceiro nome da defesa chamado naquela noite. Com bom potencial advindo de Alabama, ele chegava à Minnesota com a missão de substituir Danielle Hunter, em uma posição que agora era carente na franquia. Dallas, porém, sequer conseguiu se firmar como titular.

Sim, é verdade que Jonathan Greenard e Andrew Van Ginkel fizeram excelentes temporadas, contudo, você não espera que sua seleção de meio de primeira rodada finalize o ano bancado e com míseros três sacks. Os primeiros treinos da intertemporada indicam papel maior para Turner neste ano, tanto como pass rusher, quanto como off-ball linebacker. Seja como for, é a hora de demonstrar progressão.

Amarius Mims, OT, Cincinnati Bengals 

Por mais um ano, a proteção a Joe Burrow foi um problema. Mims foi escolhido na primeira rodada de 2024 para trazer maior segurança ao grande ativo da equipe após lesão no ano anterior. A temporada do calouro não foi propriamente ruim, mas esperava-se mais de início, principalmente pelos seus atributos físicos – Mims é um “armário”.

Em 2024, no entanto, Burrow foi o quarto quarterback mais sackado da NFL (48 sacks) e Mims foi responsável por quatro desses sacks, além de permitir 33 pressões. Neste ano, para que Cincinnati consiga dar a volta por cima, Amarius será muito necessário para selar o lado direito de Burrow.

Byron Murphy, iDL, Seattle Seahawks

O modelo atual tático da liga exige pressão constante pelo interior das trincheiras e Murphy era o nome ideal para trazer esse fator para Seattle. Nas mãos de Mike Macdonald, ele estava pronto para anotar grandes passos desde seus primeiros momentos na NFL, certo? Errado. Com apenas 0,5 sack na conta, ele esteve longe de assumir qualquer papel de protagonismo, mesmo com Leonard Williams ao seu lado capturando a atenção das linhas ofensivas.

Como no caso de Mims, a temporada de Murphy não foi horrível, ela só foi decepcionante vide seu potencial. Para 2025, a expectativa é de um grande salto, pois estará mais adaptado ao sistema do treinador, talvez sendo alinhado mais próximo ao C-gap (entre o guard e o tackle), pois neste ano foi majoritariamente utilizando no B-gap (entre o guard e o center), tornando mais difícil a missão de pressionar o passador.

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