Segue o carrossel de quarterbacks de 2021. Após muito falar que queria um novo quarterback, o que motivou o antigo titular Teddy Bridgewater a deixar de seguir a equipe nas redes sociais, o Carolina Panthers fez um movimento: trocou sua escolha de sexta rodada do Draft deste ano, mais a segunda e a quarta de 2022 com o New York Jets por Sam Darnold.
Selecionado em 2018, o jovem quarterback já teve inclusive o quinto ano opcional ativado e ficará em Carolina pelas próximas duas temporadas. Como num xadrez, qualquer peça movida impacta no futuro e a transferência tem suas consequências no Draft deste ano. Listamos as 5 mais importantes:
1- Não existem mais dúvidas sobre os Jets
Por algum tempo persistiu o boato que os Jets poderiam deixar a oportunidade de selecionar um quarterback, colocando Sam Darnold com um novo treinador, que pudesse revitalizar sua carreira. Com isso, o time de New York teria as opções de selecionar o melhor jogador disponível ou mesmo trocar para baixo. A segunda alternativa já tinha praticamente sido descartada quando o San Francisco 49ers subiu para escolha 3: o forte relacionamento de Robert Saleh, treinador dos Jets, com o 49ers dá a entender que a equipe da Califórnia sabe o que irá acontecer na pick 2. Sem Darnold, o nome mais cotado é de Zach Wilson, de BYU.
2- A escolha de Atlanta pode perder valor
Até agora o Atlanta Falcons está confortável: com o boato dos 49ers selecionando Mac Jones e deixando Justin Fields disponível, sua escolha segue sendo valorizada para uma possível troca. O problema é se o contrário acontecer: quantos times tem o mesmo apreço por Jones que supostamente os 49ers tem? Trey Lance também não parece ser tão amado pela NFL a ponto de muitos estarem dispostos a dar a alma pela escolha 4. Antes, Carolina era candidato a troca na 5, visto que os Falcons são rivais de divisão e não trocariam com eles. Sem os Panthers loucos para subir na escolha do Cincinnati Bengals, a chance das ofertas para os Falcons caírem são enormes.
3- Aos Broncos, basta paciência
Se antes o Denver Broncos tinha um obstáculo em sua frente chamado Carolina Panthers, agora ele não existe mais. Anteriormente para Denver garantir o quarterback que quisesse precisaria necessariamente negociar com os Falcons para não correr riscos. Agora, pode se dar ao luxo de sentar e observar: está na melhor condição entre os times cotados a trocar para cima por um quarterback. É bem provável que o general manager George Paton já tenha com seu staff desenhado os cenários e esteja atento aos movimentos das demais franquias, mas os Broncos agora estão com a faca e o queijo na mão.
