5 CONTRATAÇÕES OFENSIVAS MAIS EMPOLGANTES DE 2020

Cinco movimentações ofensivas que mais chamaram a atenção

Passada a primeira semana de free agency, a maioria absoluta dos principais agentes livres do mercado já arrumou um novo time para jogar em 2020. Separamos as cinco contratações ofensivas e defensivas mais empolgantes em dois textos diferentes. Neste você confere principais movimentações envolvendo jogadores de ataque.

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Tom Brady, QB, Tampa Bay Buccaneers

É difícil saber se a contratação de Tom Brady dará um bom retorno dentro de campo baseado no desempenho do quarterback em 2019. Por exemplo, será que ele, aos 42 anos de idade, terá braço para operar um ataque tão vertical quanto o de Bruce Arians? Ou então como será a sua adaptação a uma filosofia ofensiva diferente de Bill Belichick e Josh McDaniels, com quem trabalhou por tantos anos? Tampa Bay contratou o melhor quarterback da história, mas este definitivamente não é o melhor Tom Brady de todos os tempos.

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Fora de campo, porém, a aquisição de Brady é um acerto gigantesco em termos de exposição e marketing, colocando os Buccaneers, uma franquia à margem dos holofotes há bastante tempo, de volta no centro da NFL. Mesmo que eventualmente não renda um Troféu Vince Lombardi, a chegada de Brady certamente resultará em um estádio mais cheio, mais camisas vendidas, mais jogos em horário nobre e mais torcedores. Ademais, Tampa Bay acabará entrando para a história como o lugar onde um dos grandes de todos os tempos encerrou a carreira, mais ou menos igual ao que aconteceu quando o Kansas City Chiefs contratou Joe Montana.

Emmanuel Sanders, WR, New Orleans Saints

Por muito tempo todo mundo disse que Drew Brees só tinha Michael Thomas para quem lançar a bola – o que era verdade. Não foi um problema na maior parte das vezes, porque Thomas é capaz de agarrar qualquer coisa que você lançar na direção dele, mas a ausência de profundidade no corpo de wide receivers atrapalhou em momentos mais críticos.

A chegada de Emmanuel Sanders significa que, pela primeira vez em algumas temporadas, New Orleans terá uma dupla confiável de wide receivers: ele no slot, Thomas no lado do campo. Sanders, aliás, assinou por dois anos e 16 milhões, um valor honesto pelo que ele pode oferecer ao ataque mesmo aos 33 anos de idade.

Austin Hooper, TE, Cleveland Browns

Kevin Stefanski, novo head coach dos Browns, adora usar formações com dois tight ends. No ano passado, quando era coordenador ofensivo do Minnesota Vikings, Stefanski colocou dois tight ends em campo em 550 snaps (56% do total), segundo maior percentual da liga atrás apenas do Philadelphia Eagles. Tais formações contribuíram para 28 dos 45 touchdowns ofensivos da equipe.

Ou seja, Austin Hooper foi uma contratação chave para o que o novo treinador pretende implantar no ataque de Cleveland. Claro que o transformar no tight end mais bem pago da liga soa como um exagero, embora ele venha ascendendo nas últimas temporadas como agarrador de passes, mas é empolgante pensar na boa dupla a ser formada com David Njoku, sobretudo porque os Browns deverão operar em um ataque focado no jogo terrestre e no play action.

Stefon Diggs, WR, Buffalo Bills

Mais do que o impacto dentro de campo, a contratação de Diggs foi um recado dos Bills para o restante da NFL: “Ei, nós não estamos para brincadeira. Queremos vencer agora”. Não fosse assim, a franquia não teria adquirido o wide receiver (e uma pick de 7ª rodada) junto aos Vikings por um pacote de quatro escolhas no Draft (1ª, 4ª, 5ª e 6ª rodada). É, não foi nada barato.

À parte o fato de ser uma diva, Diggs eleva muito o nível de um corpo de recebedores formado anteriormente por John Brown e Cole Beasley. Ele finalmente será o ponto focal do ataque aéreo, o principal alvo de Josh Allen, embora a filosofia ofensiva de Buffalo deva continuar centrada no jogo terrestre. Trata-se de uma movimentação bastante agressiva por parte dos Bills, uma tentativa sobretudo de retomar o controle da AFC East agora que o New England Patriots está passando por um momento de baixa.

DeAndre Hopkins, WR, Arizona Cardinals

Sem exageros, a contratação de DeAndre Hopkins pode ser um daqueles fatos que muda o destino de uma franquia para sempre. Aproveitando-se da briga entre o recebedor e Bill O’Brien em Houston, os Cardinals praticaram um assalto à mão armada, levando Hopkins e uma escolha de 4ª rodada em troca de David Johnson, uma pick de 2ª e outra de 4ª rodada (2021). Não é todo dia que você consegue o melhor wide receiver da NFL por tão pouco. Foi uma verdadeira barganha para Arizona e uma tragédia para os Texans.

Agora, imagine Kyler Murray, calouro ofensivo de 2019, tendo à sua disposição um treinador como Kliff Kinsgbury desenhando as jogadas e um corpo de wide receivers formado por Hopkins, Larry Fitzgerald e Christian Kirk. Não há cenário muito melhor do que esse para um jovem signal caller se desenvolver. Os Cardinals têm quase tudo o que precisam para ter um dos melhores ataques da NFL em 2020, só falta uma linha ofensiva um pouco mais sólida. Em todo o caso, eles já começam a se posicionar uma um possível ameaça dentro da NFC West.

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