5 divórcios mais traumáticos da NFL

Caso realmente vá embora, Aaron Rodgers não será o primeiro jogador a sair brigado da franquia na qual é ídolo. Relembramos cinco outros exemplos de separações cheias de polêmicas e fatos bizarros

O grande assunto que promete dominar as manchetes daqui até pelo menos o início da pré-temporada é o possível divórcio entre Aaron Rodgers e o Green Bay Packers. Sem nos estendermos demais no tema, você já deve saber sobre o desejo do quarterback em ir embora, o jogo duro da franquia para segurá-lo e a provável novela que se aproxima.

Aproveitando a controvérsia, vamos relembrar outros exemplos de atletas que viveram rompimentos complicados com os times onde foram ídolos, pois o caso de Rodgers está longe de ser único. Só uma observação: não falaremos sobre a saída de Joe Montana do San Francisco 49ers porque temos um texto quase inteiro dedicado ao assunto.

Keyshawn Johnson, WR, Tampa Bay Buccaneers (2003)

Primeira escolha geral de 1996, Johnson assinou com os Buccaneers após quatro temporadas no New York Jets. Ele não chegou a ser um ídolo na Flórida, porém foi uma peça ofensiva importante no time campeão do Super Bowl XXXVII.

Keyshawn, no entanto, caiu em desgraça depois de se desentender com Jon Gruden. Tudo começou em 2002, ano da famosa discussão no meio de um Monday Night Football. Os atos de indisciplina continuaram até Tampa Bay enfim decidir afastá-lo das últimas seis partidas de 2003, mantendo-o no elenco e pagando seu salário tendo em vista não romper o contrato e poder despachá-lo na intertemporada seguinte; meses mais tarde, Johnson acabou trocado para o Dallas Cowboys. A ironia é que a eles voltaram a trabalhar juntos como comentaristas na ESPN.

Carson Palmer, QB, Cincinnati Bengals (2011)

Draftado na 1ª posição geral de 2003, Palmer ajudou a colocar os Bengals de volta no mapa após uma década e meia de irrelevância, levando a equipe duas vezes aos playoffs. Ainda assim, sua passagem por Cincinnati foi cheia de altos e baixos, sobretudo por conta de lesões.

Ao final de 2010, insatisfeito com os rumos da organização depois de uma decepcionante campanha 4-12, o quarterback pediu para ser trocado. Ou melhor, ele deu um ultimato: se não fosse trocado, iria se aposentar. Diante da recusa de Mike Brown, o dono da franquia, Palmer cumpriu sua ameaça e realmente se aposentou, perdendo o início da temporada 2011. Por fim, Brown cedeu e aceitou negociá-lo ao Oakland Raiders no início de outubro.

Terrell Owens, WR, San Francisco 49ers (2004)

Igual a quase tudo em sua carreira, obviamente as transferências de Terrell Owens também foram repletas de drama e controvérsia. No caso, estamos falando da mudança dos 49ers para o Philadelphia Eagles, embora a posterior saída dos Eagles também tenha sido bastante polêmica.

Resumindo, Owens deveria ter virado agente livre no dia 3 de março de 2004, contudo seu empresário perdeu o prazo de envio dos documentos anulando seus últimos anos de vínculo em San Francisco. Deste modo, a franquia julgou ainda deter os seus direitos e o negociou para o Baltimore Ravens. O wide receiver, por outro lado, considerava-se free agent e assinou com os Eagles. O imbróglio terminou nos tribunais, mas houve um acordo antes do veredito.

Steve McNair, QB, Tennessee Titans (2006)

Um dos maiores ídolos da história dos Titans, McNair viu-se envolvido em uma situação completamente bizarra em 2006: ser proibido de entrar nas instalações do time para treinar. O motivo era o temor de que ele se machucasse e isso obrigasse Tennessee a lhe pagar um bônus de 23,4 milhões, dinheiro acumulado ao longo de diversas reestruturações.

Os Titans foram condenados na justiça por violar os termos do seu contrato e precisaram lhe dar permissão para procurar uma nova equipe – em junho, fechou-se sua ida aos Ravens. McNair não ficou magoado, dizendo que a organização sempre foi muito boa com ele e que aquela havia sido uma decisão de negócios.

Brett Favre, QB, Green Bay Packers (2008)

A história de Favre é bem conhecida. Em março de 2008, ele anunciou sua aposentadoria em uma emocionante entrevista coletiva, entretanto, quatro meses depois, decidiu que queria continuar atuando. O problema é que a fila já tinha andado e Green Bay havia entregado as chaves do reino a Aaron Rodgers.

Favre, então, pediu sua liberação para poder jogar onde quisesse, ideia recusada pela franquia. Seguiu-se uma feia queda de braço entre as partes, culminando em bate-bocas na imprensa e acusações mútuas de desrespeito. Após muita briga, Green Bay concordou em trocá-lo para os Jets, colocando um ponto final momentâneo na controvérsia. Um ano mais tarde, no entanto, o quarterback acertou com o arquirrival Minnesota Vikings e reabriu novamente as feridas – hoje em dia tudo parece ter sido superado, porém na época Favre despertou um enorme ódio nos torcedores dos Packers.

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