5 histórias para você acompanhar no Draft de 2023

Evento acontece no final de abril e em 2023 é ainda mais recheado de boas narrativas, com franquias precisando tomar decisões que podem ser a diferença entre o sucesso e o fracasso na temporada de 2023

Chegou abril e com ele todos os olhos se viram para um lugar só: o Draft da NFL. O deste ano acontecerá em Kansas City, entre 27 a 29 de abril e está recheado de expectativas. Para começar, a escolha número 1 já mudou de mãos, com o Carolina Panthers gastando bem para trocar com o Chicago Bears. Fora isso, algumas potenciais estrelas podem não ser escolhidas tão cedo quanto seu talento sugere, seja por problemas extracampo ou valor posicional. Listamos 5 melhores histórias para você acompanhar, nesse evento que sempre mexe com as estruturas da liga.

Quarterbacks para que te quero

Não existe nada mais intrigante que um Draft recheado de bons quarterbacks. C.J. Stroud e Bryce Young despontam como favoritos, mas nomes como Anthony Richardson e Will Levis são prospectos intrigantes: ao mesmo tempo que é fácil de ver o talento, também é cristalino que existem buracos em seu jogo. Pelo menos 10 times são candidatos a buscar uma nova peça na posição mais importante do jogo já na primeira rodada – umas pensando no já, outras no futuro. 

A questão é: quem está disposto a arriscar e também gastar para garantir seu quarterback? Carolina já fez isso e a expectativa é que alguma outra franquia também se mova.

Até onde vai à queda?

Jalen Carter é o melhor prospecto do Draft quase de forma consensual entre os analistas – são raros os que tem outro nome quando a comparação é baseada no talento. Todavia, sua situação pós-temporada do college se complicou. Na semana do Combine ele chegou a ser preso por ter se envolvido em um acidente de trânsito e se evadido. Já no Combine, cansou rapidamente nos exercícios posicionais e dias depois, em seu Pro Day, apareceu bem fora da forma.

Todavia, vale lembrar que a NFL por vezes faz vistas grossas ao problemas extracampo, apostando em corrigir o jogador. Já disse certa vez Steve Keim, ex-GM do Arizona Cardinals: “Se Hannibal Lecter corresse as 40 jardas em 4,30 segundos, provavelmente o diagnosticaríamos como um distúrbio alimentar.” Vamos ver até onde o talento de Carter o sustenta e evita uma queda.

A eterna discussão talento x valor posicional

É difícil olha para o jogo de Bijan Robinson, running back do Texas, e não enxergar nele uma possível estrela na liga: rápido, elusivo e inteligente, é um dos 5 melhores jogadores da classe e tem todas as ferramentas para chegar fazendo barulho. Todavia, running backs perderam valor no Draft: nos últimos 4 anos, nenhum jogador da posição foi selecionado no top-20. Bijan é mais talentoso que qualquer um escolhido nesse lapso de tempo, mas quanto seu talento fará um time gastar uma escolha alta que é a incógnita.

Quem será a surpresa?

Draft sem aquele nome que ninguém espera saindo no dia 1 não é Draft. Todo ano, um nome inesperado, daqueles que foge do senso comum, acaba aparecendo e deixando todos boquiabertos. Cole Strange, Isaiah Wilson, Tytus Howard e Jordyn Brooks são alguns dos que brotaram no primeiro dia do recrutamento nos últimos anos, deixando analistas coçando a cabeça. Para 2023, já deixo meu palpite: Darnell Washington, tight end de Georgia.

Tackle ou guard?

Peter Skoronski foi um espetáculo jogando como offensive tackle pela universidade de Northwestern, mas na NFL medidas importam e seus braços são bem mais curtos que o padrão da liga: apenas 32 polegadas (aproximadamente 81 cm). Para se ter uma comparação, Rashawn Slater, selecionada na primeira rodada pelo Los Angeles Chargers em 2021, foi bastante questionado mesmo com seus braços medindo 33 polegadas. Se a NFL enxergar Skoronski como um offensive tackle, ele é serio candidato ao top-10, caso contrário, perderá algum valor.

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