5 lições: A diferença…está em todas as partes

Enquanto o Detroit Lions expurgou os fracassos e se planejou para sair do limbo, o Dallas Cowboys segue imerso na soberba de glórias cada vez mais longínquas, chafurdando ano após ano

5 lições é uma coluna semanal de Deivis Chiodini, abordando pontos importantes que a rodada da NFL nos trouxe. Está no ar sempre nas segundas-feiras pela manhã, trazendo opinião rápida e de forma clara. Clique aqui e confira o índice da coluna!

Basta olhar de forma ampla

A vitória acachapante do Detroit Lions sobre o Dallas Cowboys por 47 a 9 escancarou as diferenças entre as duas franquias. Os Lions, sob a gestão profissional de Brad Holmes, têm feito ótimas escolhas nos Drafts – Aidan Hutchinson, Penei Sewell e Amon-Ra St. Brown para citar apenas algumas – e trazido reforços cirúrgicos (como não amar David Montgomery?), construindo um time equilibrado e competitivo. Cada movimentação tem sido calculada, refletindo uma visão clara de longo prazo, sem oba oba. Em contraste, os Cowboys continuam sendo geridos ao bel-prazer de Jerry Jones, onde decisões parecem ser baseadas mais em impulsos do que em uma estratégia sólida: renovação milionária com Dak Prescott, contratação de Ezekiel Elliott, manutenção de Mike McCarthy: o placar do At&T ontem representa tudo isso.

Deixa o garoto brincar!

Na estreia de Drake Maye pelo New England Patriots, apesar da derrota para o Houston Texans, o calouro mostrou sinais promissores. Ele cometeu erros típicos da falta de experiência — duas interceptações e um fumble —, mas também exibiu coragem e agressividade, algo que o veterano Jacoby Brissett não vinha oferecendo. Maye lançou três touchdowns, arriscou passes longos e mostrou que tem potencial para ser uma peça-chave no futuro da franquia. Mesmo com os erros, está tudo dentro do esperado, já que o time não compete por grandes coisas em 2024. Este é o momento ideal para ele se adaptar e ganhar confiança, pavimentando o caminho para o futuro dos Patriots.

Tem coisa mais importante, Sirianni

Nick Sirianni errou ao provocar e discutir com torcedores do Philadelphia Eagles após a vitória sobre o Cleveland Browns. Como treinador, ele não pode se deixar levar pela emoção e precisa manter a compostura, especialmente em um mercado tão exigente quanto o de Philly. As críticas que ele tem recebido são justas, já que desde a metade da temporada passada o time tem jogado abaixo do potencial que seu elenco oferece. Com um grupo tão talentoso, as expectativas são altas, e cabe a Sirianni ajustar a equipe para corresponder a essas demandas, em vez de reagir de forma imatura às cobranças da torcida.

O barco está naufragando

O Las Vegas Raiders parecem um barco à deriva, como ficou claro na derrota para o Pittsburgh Steelers. O treinador Antonio Pierce montou um time com foco no jogo terrestre, mas a equipe não consegue correr com eficiência. Com Aidan O’Connell e Gardner Minshew como quarterbacks, o ataque está estagnado, já que ambos têm desempenho abaixo do necessário. A linha ofensiva é fraca e não dá suporte, enquanto Davante Adams, a estrela do time, já manifestou desejo de ser trocado. Para piorar, Maxx Crosby empurrou um treinador, refletindo a tensão e o caos nos bastidores. Nada parece promissor para o futuro dos Raiders, com problemas em todas as áreas do time.

2025 é logo ali

A derrota do Jacksonville Jaguars para o Chicago Bears foi apenas a ponta do iceberg dos problemas da franquia. A construção do elenco é mal feita, e o general manager Trent Baalke acumula uma sequência de decisões ruins, prejudicando o desenvolvimento do time. Doug Pederson, apesar de sua experiência, não tem conseguido extrair o melhor do grupo, e a equipe segue estagnada. Para piorar, Trevor Lawrence, tido como um talento geracional, não tem correspondido às expectativas e não está liderando como deveria. Diante de tudo isso, talvez seja mais sensato para a franquia começar a pensar em 2025, já que 2024 parece comprometido.

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