5 lições: a identidade dos Lions segue intacta

Mesmo com a mudança de coordenadores dos dois lados da bola e uma estreia ruim, Dan Campbell mostra que tudo que foi construído em Detroit segue intacto

5 lições é uma coluna semanal de Deivis Chiodini, abordando pontos importantes que a rodada da NFL nos trouxe. Está no ar sempre nas terças-feiras pela manhã, trazendo opinião rápida e de forma clara. Clique aqui e confira o índice da coluna!

A identidade física dos Lions sobreviveu às mudanças

A vitória por 38 a 30 sobre os Ravens mostrou que Detroit ainda é o mesmo time que encantou em 2023 e 2024. Mesmo sem coordenadores que foram peças-chave no sucesso recente, a equipe de Dan Campbell provou que a identidade não se perdeu. O drive de 98 jardas em 18 jogadas, com coragem em quarta descida, foi o retrato de um time que não foge do contato e impõe respeito no físico.

David Montgomery, com 151 jardas em apenas 12 carregadas, aproveitou a fragilidade de Baltimore nas trincheiras e confirmou que o jogo terrestre segue como arma letal. Do outro lado da bola, a defesa sackou Lamar Jackson sete vezes, mostrando consistência nos momentos decisivos.

A lição é clara: os Lions seguem fortes, não apenas pelo talento individual, mas porque a cultura construída nos últimos anos continua firme.

Special Teams também definem jogos

Se alguém ainda duvida da importância dos times especiais, basta olhar para a semana. Os Eagles só tiveram chance de virar os Rams porque bloquearam field goals nos minutos finais. Os Seahawks anotaram um TD em retorno de punt de 95 jardas, o maior da história da franquia. Já os Jets chegaram a virar os Bucs depois de um bloqueio de chute que terminou em touchdown — só para verem Mayfield recuperar a liderança no drive seguinte. São jogadas que mudam totalmente o enredo e que, muitas vezes, não recebem o devido crédito.

Nem todo quarterback precisa ser Josh Allen na temporada

Daniel Jones em Indianápolis, Marcus Mariota em Washington e até Mac Jones em San Francisco mostraram que eficiência às vezes vale mais que espetáculo. Jones manteve os Colts entre os ataques mais produtivos da temporada sem arriscar a bola de forma boba. Mariota entrou depois de três anos sem começar um jogo e fez exatamente o que precisava: conduziu o time sem se perder. Mac Jones, no lugar de Purdy, comandou o two-minute drill com calma para bater os Cardinals. Nem sempre é preciso um Josh Allen para vencer — basta ter alguém que saiba executar e não atrapalhe.

Defesas fortes ainda podem carregar times

Em Minnesota, a unidade de Brian Flores praticamente resolveu o jogo no primeiro tempo diante dos Bengals: turnovers em sequência, pick-six de Isaiah Rodgers e uma vantagem absurda antes do intervalo. Quando a defesa joga nesse nível, até um ataque apenas “ok” consegue vencer. O problema é saber até quando isso se sustenta — porque cedo ou tarde o ataque vai precisar responder. Mas conhecendo Kevin O’Connell, isso deve durar: quem já fez Sam Darnold ressuscitar, pode fazer isso com Carson Wentz.

Profundidade é a chave

Lesões e ajustes táticos já estão definindo a temporada. Os Chargers venceram todos os rivais de divisão até aqui, mesmo com Herbert apanhando o jogo inteiro. Os Eagles ressurgiram no segundo tempo contra os Rams porque conseguiram mudar o plano ofensivo. Do outro lado, Packers e Raiders sofrem exatamente pela falta de opções na linha ofensiva. Não adianta ter estrelas se não existe suporte. Setembro já mostrou que quem tiver elenco para compensar baixas e flexibilidade para se adaptar durante os jogos vai chegar mais longe.

Para saber mais:
Nick Bosa fora da temporada: 49ers sofrem perda importantíssima na defesa
Transmissões da Semana 4 da temporada 2025 da NFL
Alerta Vermelho: Chiefs precisam se preocupar com 0-2?

Quer ter todo conteúdo do ProFootball rapidinho em seu celular ou computador sem perder tempo? Acesse nosso grupo no WhatsApp e receba tudo assim que for para o ar. Só clicar aqui!

“odds