5 lições é uma coluna semanal de Deivis Chiodini, abordando pontos importantes que a rodada da NFL nos trouxe. Está no ar sempre nas segundas-feiras pela manhã, trazendo opinião rápida e de forma clara. Clique aqui e confira o índice da coluna!
Má fase dos Cardinals vem em momento crucial e pode custar caro
Perder para o Los Angeles Rams não é algo surpreendente, mas os erros de Kyler Murray já deixaram o torcedor do Arizona Cardinals com uma pulga atrás da orelha. Agora, ser derrotado e controlado pelo Detroit Lions é isso algo para se preocupar. Nas duas últimas semanas, são 8 idas até a red zone do oponente e apenas 2 touchdown anotados. A indisciplina tomou conta da equipe, que teve 7 faltas em cada um dos embates e a defesa segue com problemas para tacklear, cedendo 4 jardas por carregada.
O drama cresce, já que ainda nessa semana o Los Angeles Rams pode igualar a campanha dos Cardinals. A equipe de Arizona tem um calendário complicado daqui para frente: Indianapolis Colts, Dallas Cowboys e Seattle Seahawks. Se antes os Cardinals pensavam na folga dos playoffs, agora precisam focar em pelo menos manter a vantagem de jogar em casa na pós-temporada.
É hora de Julio Jones aceitar o que o corpo diz
Confesso que fiquei muito empolgado quando o Tennessee Titans trocou com o Atlanta Falcons por Julio Jones. Um dos mais talentosos wide receivers do século, ele trazia a expectativa de adicionar um elemento vertical para o ataque comandado por Ryan Tannehill. Depois de 15 semanas, a decepção é total: Julio jogou em apenas 8 partidas, algumas delas incompletas, tendo 369 jardas. Lesões vem o perseguindo e na derrota para o Pittsburgh Steelers, Jones novamente saiu da partida antes do fim sentindo a coxa. Prestes a completar 33 anos, o auge se foi e considerar a aposentadoria é uma alternativa que Julio deve considerar.
Os Giants precisam de livrar de Saquon Barkley
Definitivamente, a carreira de Saquon Barkley não correu como esperado. Se logo de cara ele ganhou o prêmio de calouro ofensivo, de 2018 para cá as coisas mudaram muito. São 3 temporadas na linha de mediocridade, num time que fica abaixo disso. Apenas 50 jardas corridas, num ano em Barkley ainda não chegou a 500, e ainda um fumble. Para a equipe, que deverá passar por uma reconstrução, ele é símbolo de uma era de fracasso e decisões ruins na montagem de elenco. Para o jogador, pode ser a chance de recuperar a carreira em outro lugar e tentar se livrar do rótulo de bust.
Não deu certo Cam
Voltar para casa sempre é bom e traz um ânimo quando as coisas não vão bem. Entretanto, nem sempre tudo corre como planejado e a volta de Cam Newton ao Carolina Panthers é a prova disso. Mesmo cercado de carinho, o quarterback não vem conseguindo fazer o mínimo que se espera de um titular na NFL. Não que o suporte seja dos melhores, mas o nível de jogo de Newton está bem abaixo do aceitável: nesse momento, ele está na prateleira dos piores da liga. A última vez que Newton jogou bem foi na metade de 2018: convenhamos, na NFL isso é uma eternidade.
Bem-vindo ao protocolo Garoppolo, Carson Wentz
A vitória do Indianapolis Colts sobre o New England Patriots confirmou um ponto que vem se desenhando desde o começo da temporada: as chances de triunfo aumentam bastante quando a equipe não precisa que o quarterback Carson Wentz faça muita coisa. Contra os comandados de Bill Belichick forma apenas 5 passes completos, em 12 tentados e mesmo assim com o baixo volume de lançamentos, o camisa 2 foi interceptado num lance burro, que colocou New England na partida. Em nenhuma das vitórias do time Carson precisou lançar 35 bolas ou mais. Já em 6 das 7 derrotas, isso aconteceu. Frank Reich entendeu o que Kyle Shanahan faz com Jimmy Garoppolo e não hesitou: é melhor correr bem e deixar o jogo aéreo totalmente em segundo em plano.
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