5 lições: Cultura faz a diferença

Por mais que os títulos não estejam vindo, não vemos o Pittsburgh Steelers jamais passando vergonha. O motivo? Cultura forte e sólida

5 lições é uma coluna semanal de Deivis Chiodini, abordando pontos importantes que a rodada da NFL nos trouxe. Está no ar sempre nas segundas-feiras pela manhã, trazendo opinião rápida e de forma clara. Clique aqui e confira o índice da coluna!

Não se constrói nada sem uma fundação

A vitória do Pittsburgh Steelers sobre o New York Jets pode ser considerada uma vitória quase que ideológica. Enquanto o time de New York tem sido disfuncional nos últimos 15 anos – e segue sendo esse ano, demitindo treinador na semana 5 e lidando com troca por jogador que faz greve logo em seguida – Pittsburgh se manteve firme nos seus princípios de construção de elenco, solidez e muita luta. Mike Tomlin está comandando o barco desde 2007 e é apenas o terceiro treinador da franquia na era Super Bowl. Posso até ser crítico da falta de ousadia em momentos como playoffs, mas não há como negar que não fica mais de 20 anos na NFL sem uma campanha negativa por acaso. Uma ode a Tomlin e aos Steelers.

A lei do ex é implacável

Quem assistiu ao Hard Knocks desse ano, focado na offseason do New York Giants, viu que o dono John Mara não queria ver Saquon Barkley fora da equipe e disse que doeria muito ver ele com o uniforme do Philadelphia Eagles. Pois bem, ontem ele deve ter precisado de uma maracugina para dormir: foram mais de 170 jardas do running back, com média superior a 10 por carregada. Barkley nunca falou publicamente sobre isso, mas nas conversas dele com Joe Schoen, GM dos Giants, dava para notar uma ponta de descontentamento por não receber um contrato polpudo. Ta aí a resposta.

Kickers importam!

Toda semana vemos jogos sendo decididos por kickers, sejam por erros ou acertos deles. É claro que isso não faz com que você tenha que pagar fortuna ou draftar um kicker nos dois primeiros dias do Draft, mas ter um sólido no seu elenco é fundamental. Finalmente o Green Bay Packers entendeu isso e colheu os dividendos: o veterano Brandon McManus acertou um chute de 45 jardas no estouro do relógio e garantiu o triunfo sobre o Houston Texans. Seu antecessor, o calouro Brayden Narveson, tinha apenas 70% de aproveitamento e estava deixando o torcedor de cabelos em pé já.

Não se dá sopa para o azar

Kevin Stefanski entrou numa espiral de decisões ruins que parece não ter fim. Primeiro, passou a semana toda afirmando que Deshaun Watson seguiria como titular, mesmo sendo o pior quarterback da liga até aqui. Quando o mesmo rompeu o tendão de Aquiles contra o Cincinatti Bengals, quem veio a campo foi Dorian Thompson-Robinson. Não que eu ache Jameis Winston um primor, mas ele é melhor que o segundanista por boa margem. Num jogo que a defesa manteve as chances vivas, novamente Stefanski errou e sacramentou a derrota.

Nasceu uma estrela

Fiquei surpreso quando Brian Branch caiu para segunda rodada no Draft de 2023. Por mais que safeties não tenham tanto valor posicional no Draft, achava o prospecto de Alabama completo demais para sobrar. Dois anos depois, não podemos falar dos melhores de sua posição sem citar o jogador do Detroit Lions. Inteligente, instintivo e veloz, Branch já tem 4 interceptações na temporada e parece estar em todos os pontos do campo. Contra o Minnesota Vikings, ele foi o melhor jogador da defesa assim como tinha sido na semana anterior.

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