5 lições é uma coluna semanal, abordando pontos importantes que a rodada da NFL nos trouxe. Está no ar sempre nas segundas-feiras, trazendo opinião rápida e de forma clara. Clique aqui e confira o índice da coluna!
1. Patrick Mahomes também sangra
De certo modo, era o jogo mais importante da temporada regular para o Kansas City Chiefs. Com a campanha 6-6 e enfrentando um adversário direto pelo Wild Card, perder para o Houston Texans tornaria a missão playoffs 2025 quase impossível. E o time não só perdeu: perdeu jogando muito mal e tomando decisões muito ruins.
Mahomes não está necessariamente mal. Parte do problema é que o corpo de apoio dos Chiefs não é bom o suficiente para brigar por título, e a desfalcada linha ofensiva se tornou um banquete para a excelente defesa dos Texans. Ao mesmo tempo, com menos material humano, ele tenta fazer mais e força mais coisas. Tyquan Thornton teve um drop bizarro na end zone, Travis Kelce dropou um passe que virou interceptação, porém Mahomes também teve momentos ruins.
Foi a primeira vez em sua carreira que ele terminou um jogo com 0 touchdowns, 3 interceptações e menos da metade (42%) dos passes completos. Num jogo extremamente importante para sua equipe. Apesar de parecer sobrehumano, Patrick Mahomes também sangra.
2. Os Packers também são tudo isso mesmo
Após a Semana 13, escrevi no 5 Lições sobre como Ben Johnson era tudo isso mesmo. Nada mais justo então que falar sobre como o Green Bay Packers, que venceu o Chicago Bears e agora lidera a ferrenha NFC North, também é tudo isso mesmo, principalmente com mais uma boa exibição de Jordan Love.
Vencer o Chicago Bears atual certamente não é a mamata que foi em muitos momentos das últimas duas décadas. O pass rush teve que lidar com Caleb Williams fazendo belas jogadas em movimento, especialmente no segundo tempo. Ainda assim, no minuto final da partida, Keisean Nixon se aproveitou de uma decisão muito lenta do quarterback para fazer a jogada decisiva e vencer um confronto disputadíssimo. Fortes dos dois lados da bola, os Packers também são tudo isso—e sim, brigam pela NFC, sem dúvida.
3. Todo mundo tem dias ruins
A derrota do Los Angeles Rams, aqui no Pro Football, pareceu um dia comum. Um bom jogo do Carolina Panthers, um jogo abaixo do melhor nível dos Rams e a surpresa estava completa. Frente ao Arizona Cardinals, esse abaixo do nível dos Panthers, os Rams voltaram a jogar bem e amassaram, sem deixar muita margem.
A conexão entre Matthew Stafford e Puka Nacua impressionou mais uma vez, Blake Corum brilhou correndo com a bola e o time anotou 45 pontos totais. Sem crise: todo mundo pode ter dias ruins.
4. Aaron Rodgers sempre vai ser Aaron Rodgers
Ao assisti-lo em campo atualmente, a mobilidade não existe mais. Mas os trejeitos do auge de Aaron Rodgers nunca deixam de existir porque, bem, ele continua sendo Aaron Rodgers. Ocasionalmente, os momentos de mágica aparecem, as vezes com mais frequência—como no jogo crucial contra o Baltimore Ravens.
Num confronto decisivo para a divisão, Rodgers teve sua melhor atuação em muitas semanas. Conectando em diversos passes longos com D.K. Metcalf e sem qualquer ajuda de seu jogo terrestre, Rodgers ganhou um jogo de seu rival no braço. Claro, a defesa também teve ótimo papel e foi destaque. Aaron Rodgers, ainda assim, é quem merece os créditos.
5. O teto dos Buccaneers é de vidro
Por mais que as lesões tenham afetado bastante o resultado final, a grande verdade é que esse time do Tampa Bay Buccaneers não conta com força suficiente para impressionar na conferência. Como disse o Deivis uma vez nesta coluna, falta alma, cor e tablado para o time de Todd Bowles, que comete erros demais durante as partidas para ser levado a sério.
A NFC South não deveria ser tão equilibrada assim. Os Buccaneers perderam quatro das últimas cinco. Claro, reconhecemos a força dos adversários durante a sequência: o ponto é que você não pode se dar ao trabalho de perder para times do nível do New Orleans Saints de 2025 se quer ser comparado aos outros times fortes da NFL. E os Buccaneers não estão facilitando.
Para saber mais:
Temporada Histórica: Defesa dos Texans recoloca time na briga
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