5 lições é uma coluna semanal, abordando pontos importantes que a rodada da NFL nos trouxe. Está no ar sempre nas segundas-feiras, trazendo opinião rápida e de forma clara. Clique aqui e confira o índice da coluna!
1. Brock Purdy é o antídoto da tristeza
Lesões fazem parte do futebol americano, e uma temporada pode ser dizimada por elas. No caso do San Francisco 49ers, 2025 tinha tudo para ser um ano de “e se?”, principalmente com dois jogadores importantes da defesa perdendo longos períodos desde o início da temporada. Entra Brock Purdy.
Jogando melhor do que nunca, Purdy faz desse um ano onde o torcedor dos 49ers não desiste. Mesmo tendo lidado com seus próprios problemas de lesão na primeira metade da temporada, ele está pegando fogo e jogando em alto nível. A defesa dos 49ers sofre com desfalques e a falta de um pass rush que consiga gerar pressão de forma consistente. Ainda assim, o excelente nível de Purdy não apenas faz com que eles não desistam da temporada: eles estão com o destino nas mãos e podem ficar com a folga na NFC.
2. O Green Bay Packers precisa de um choque de realidade
O Green Bay Packers não perdeu: ele foi humilhado. O Baltimore Ravens não contava com Lamar Jackson em campo e mesmo conseguiu uma vitória impressionante, correndo para 307 jardas e 4 touchdowns contra uma defesa que se recusava a tacklear Derrick Henry no frio. Todo mundo sabia o que os Ravens fariam ofensivamente, mas de nada adiantava se os Packers não conseguiam parar.
O time precisa de um choque de realidade. Sem Micah Parsons, o pass rush se tornou praticamente inefetivo e a defesa como um todo despencou de produção. Some a isso um trabalho questionável de Matt LaFleur em muitos momentos de 2025 e o time se encontra preso na seed #7 nos playoffs da NFC, perigando uma nova eliminação já no Wild Card Round. O time precisa de um choque de realidade interno.
3. Saints estão no caminho de uma conversa seríssima
Essa não é uma defesa apaixonada, daquelas cheia de opiniões absolutas para gritar “eu avisei” se derem certo e fingir que nunca aconteceu se der errado. Mesmo que o nível dos adversários enfrentados precise ser levado em consideração, seria imprudente da parte de New Orleans não considerar a ideia de Tyler Shough como o quarterback para a próxima temporada. Ele realmente está jogando muito bem.
As opiniões do Pro Football durante o processo pré-Draft eram quase que unânimes quanto as dúvidas sobre Shough, um calouro de 26 anos de idade. Numa sequência de quatro vitórias, ele tem jogado melhor a cada semana e fazendo jogadas realmente boas. Dado o contexto (e o fato de que os Saints também não estão mais em posição de brigar pelos quarterbacks de topo), é preciso ao menos considerar a possibilidade.
4. Jets e Raiders estão no caminho de uma conversa seríssima
Outras conversas sérias precisam ser sediadas em New York e Las Vegas, ambas com o mesmo tema: será que não é hora de demitir o treinador? Veja bem, são trabalhos de menos de um ano, porém a falta de direção e clareza é assustadora. Aaron Glenn tem um time incompetente em campo e de pouco valor, que de nada impressiona durante todo o ano; já em Las Vegas, a tal mudança de cultura que tanto se prezava na contratação de Pete Carroll não mostra sinais de melhora.
Demissões precoce não soam bem, especialmente quando os times tem um longo histórico recente de fracassos. Pior do que isso é estar num caminho errado e não corrigir o mais cedo possível. É tempo de conversa séria.
5. A Semana 18 tem tudo pra ser histórica
Felizmente, não vai faltar entretenimento na Semana 18. Três jogos se destacam pelas implicações diretas, com duas vagas nos playoffs a serem resolvidas e a definição da folga na NFC. O domingo a tarde também traz certa dose de emoção, com briga pela folga na AFC (essa sem confronto direto) e definição dos seeds restantes.
É uma semana que pode ser tão divertida quanto a Semana 17 foi. Somos privilegiados por isso.
Quer ter todo conteúdo do ProFootball rapidinho em seu celular ou computador sem perder tempo?
Acesse nossos grupos no WhatsApp ou no Telegram e receba tudo assim que for para o ar.
