Lawrence

5 Lições: É cedo para apagar o brilho de Lawrence

Quarterback dos Jaguars mostrou mais uma vez que, apesar das oscilações, tem talento para se tornar uma estrela na liga

5 lições é uma coluna semanal de Deivis Chiodini, abordando pontos importantes que a rodada da NFL nos trouxe. Está no ar sempre nas segundas-feiras pela manhã, trazendo opinião rápida e de forma clara. Clique aqui e confira o índice da coluna!

Lawrence acordou para a vida

Algumas semanas atrás falei sobre como Trevor Lawrence vinha mostrando indícios de melhora, inclusive na parte de liderança, sabendo lidar com situações delicadas com a compostura que se espera de um quarterback na NFL. No jogo contra o Baltimore Ravens, mais uma amostra disso: foram 321 jardas, para 3 touchdowns. Na última campanha, foram 75 jardas percorridas, com direito a conversão de 2 pontos para virar a partida e dar a vitória para o seu time.

Nas últimas 4 semanas, o camisa 17 lidera em % de passes completos (77%) e tem 6 touchdowns, sem nenhuma interceptação. Jogando numa franquia disfuncional, que tem problemas que começam no topo da pirâmide, Sunshine não conseguiu produzir na velocidade que todos imaginavam. Todavia, gradualmente ele vai nos lembrando que o talento está lá e com uma dose de paciência, o futuro pode ser brilhante.

Os Chargers deveriam se chamar 14 Bis

Uma vitória épica, com conversão de 2 pontos faltando 12 segundos: não deixe a última impressão do triunfo do Los Angeles Chargers sobre o Arizona Cardinals te impressionar, eles seguem sendo um time ruim. Isso passa em grande parte pela inabilidade da equipe em produzir qualquer coisa pelo chão, seja no lado defensivo ou ofensivo da bola. Nessa semana 12 não foi diferente.

Os running backs correram para míseras 27 jardas, com a mais longa das corridas tendo 9. Já defendendo, foram 27 tentativas de Arizona para 181 jardas, média de quase 7. Os Chargers precisam entender que futebol americano se joga também pela terra e não somente no ar.

A defesa dos Commanders merece mais amor

Washington vem numa recuperação impressionante na temporada: são 6 vitórias nos últimos 7 jogos e se a temporada acabasse hoje, o time da capital americana estaria nos playoffs. Muito foi falado sobre Taylor Heinicke substituindo Carson Wentz na posição de quarterback. Claro que a mudança teve impacto, já que existe uma nova alma, mas não é como se o ataque tivesse ficado ótimo.

Quem merece mais crédito é a defesa. Da semana 6 para cá, foram apenas 15 pontos por jogo – 3° melhor da liga -, além de liderar em turnovers, com 13. Um deles veio neste domingo, contra o Atlanta Falcons: a interceptação de Kendall Fuller na end zone selou a vitória. Se esse time está vivo, é muito por que a unidade defensiva o mantém de pé.

Fuller intercepta e garante a vitória dos Commanders

O contraste é o maior argumento

Pouco importa o nível da defesa do Chicago Bears: Mike White jogou como se espera que um quarterback de NFL jogue. Isso não quer dizer que ele é um futuro hall of famer ou nada disso, apenas que o novo titular do New York Jets não se acuou com o jogo e soube conduzir seu time em todos os momentos. Tem muito mais relação com atitude que qualquer outra coisa. Ninguém na sideline olhou pro campo e viu um quarterback amedrontado, coisa que era rotineiro com Zach Wilson. Hora de seguir em frente, esse bonde já passou.

A classificação dos Buccaneers será culposa

Por mais que se esforce, o Tampa Bay Buccaneers não sai da liderança da NFC South. Atlanta até teve chance de encostar, mas como citado acima, perdeu para os Commanders no fim. Carolina Panthers e New Orleans Saints não assustam e assim os Bucs vão se mantendo na liderança, mesmo com tropeços como o contra Cleveland Browns. As conversões de terceira descida – um drama na temporada toda – emperraram o time de novo: foram apenas 4 de 15. Para piorar, as faltas apareceram: foram 9. E assim Tampa Bay vai, trôpego, tentando, mas não conseguindo ficar fora dos playoffs.

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