5 lições é uma coluna semanal de Deivis Chiodini, abordando pontos importantes que a rodada da NFL nos trouxe. Está no ar sempre nas segundas-feiras pela manhã, trazendo opinião rápida e de forma clara. Clique aqui e confira o índice da coluna!
Se você quer ser grande, precisa decidir
C.J. Stroud mostrou enorme compostura ao liderar o drive final de 69 jardas que garantiu a vitória do Houston Texans, provando que está pronto para momentos decisivos. Enquanto isso, Trevor Lawrence, do outro lado, não conseguiu fechar o jogo e “girar a faca” quando teve a chance. No fim das contas, é exatamente isso que se espera de seu quarterback: quando o jogo está em aberto, ele precisa garantir a vitória. Nem sempre será possível, claro, mas para ser grande na NFL, é necessário ter um bom aproveitamento em momentos como esse. Stroud está mostrando que pode ser esse cara.
Convicção é diferente de teimosia
Experiência sem ajustes não vale nada. Vic Fangio, coordenador defensivo dos Eagles, viu sua estratégia desmoronar diante do Tampa Bay Buccaneers. Baker Mayfield dissecou a defesa com facilidade, expondo as falhas no plano de jogo. Fangio só fez ajustes quando o placar já marcava 24-0, tarde demais para qualquer reação. Na NFL, não basta ter conhecimento, é preciso adaptar-se rapidamente durante o jogo. Esperar tanto tempo para mudar a abordagem custou caro, mostrando que experiência sem flexibilidade não garante sucesso.
A chapa tá esquentando
Robert Saleh, treinador do New York Jets, mais uma vez deixou a desejar, com sua equipe incapaz de vencer um Denver Broncos que marcou apenas 10 pontos. Com um elenco talentoso e Aaron Rodgers como quarterback, o mínimo que se espera é consistência e eficiência. No entanto, Saleh não tem conseguido trazer essa estabilidade para o time, que oscila demais em momentos decisivos. Vale dar crédito à defesa dos Broncos, que foi sólida e dificultou o ataque dos Jets, mas ainda assim, a falta de ajustes e liderança por parte de Saleh é preocupante. Com o talento à disposição, os resultados precisam ser muito melhores.
O problema era ele mesmo
Anthony Richardson, quarterback do Indianapolis Colts, precisa urgentemente aprender a se proteger na NFL. Após sofrer uma lesão no quadril contra o Pittsburgh Steelers, fica claro que o estilo físico que ele usava no college football não se aplica da mesma forma na liga profissional, onde as pancadas são muito mais violentas. Richardson já perdeu parte da temporada passada por lesão, e continuar a se expor desse jeito pode colocar sua carreira em risco. Ser o mais forte no college não significa que ele pode resistir ao contato na NFL. Se não ajustar seu jogo e adotar mais cautela, sua trajetória como quarterback pode ser drasticamente abreviada.
Há esperança em Washington
Jayden Daniels, o calouro quarterback do Washington Commanders, mostrou mais uma vez sua impressionante compostura na vitória sobre o Arizona Cardinals. Ele tem lidado muito bem com a pressão e demonstrado maturidade além da sua experiência. Méritos também para Kliff Kingsbury, que tem chamado jogos equilibrados, colocando Daniels em posições favoráveis para brilhar. E não podemos esquecer o impacto de Dan Quinn como head coach. Aos poucos, o time está ganhando a identidade que ele traz, mostrando uma alma competitiva que não se via há anos nos Commanders.
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