5 lições é uma coluna semanal de Deivis Chiodini, abordando pontos importantes que a rodada da NFL nos trouxe. Está no ar sempre nas segundas-feiras pela manhã, trazendo opinião rápida e de forma clara. Clique aqui e confira o índice da coluna!
Não tem talento que resolva tanta bagunça
O Miami Dolphins se tornou um retrato da desorganização na NFL, e a derrota humilhante por 33 a 8 para os Colts apenas escancara isso. O time não tem identidade, não consegue reagir dentro de campo e parece completamente perdido fora dele. Mike McDaniel, que já foi visto como um dos grandes jovens gênios ofensivos da liga, hoje transmite a imagem de um treinador sem comando, incapaz de ajustar o time ou de impor qualquer tipo de disciplina no vestiário.
O caso de Tua Tagovailoa é ainda mais preocupante. O quarterback, que deveria ser o rosto da franquia, atravessa uma fase tão ruim que, mesmo com um contrato que dificulta sua saída, a permanência em Miami não é mais garantida. Se a equipe já pensa em reconstrução, Tua pode ser uma das primeiras peças a sair.
Um time caótico, sem liderança e sem futuro claro: se nada mudar rapidamente, a temporada pode ser apenas o início de uma implosão maior.
Nem todo domingo é dia de milagre
O problema não é só quem lança
Criar identidade é o primeiro passo
Liam Coen não poderia ter pedido por uma estreia melhor no comando dos Jaguars. A vitória sobre os Panthers mostrou, logo de cara, a principal marca registrada do treinador: um jogo corrido dominante. Foram 200 jardas terrestres, algo que a franquia não alcançava desde a semana 6 de 2022, e um claro sinal de que Coen pretende imprimir sua filosofia já conhecida dos tempos de coordenador ofensivo nos Buccaneers.
Mais do que apenas números, o desempenho terrestre deu ritmo ao ataque, controlou o relógio e facilitou a vida do quarterback, que não precisou carregar o ataque sozinho. É exatamente esse equilíbrio que faltava para Jacksonville em temporadas recentes.
Ainda é cedo para projeções mais ousadas, mas a estreia deixou claro que os Jaguars ganharam não só um treinador, mas também uma identidade. Se o time continuar evoluindo nesse estilo físico e disciplinado, pode sim se colocar como um sério candidato ao título da AFC South.
Poucos amam tanto o jogo quanto Baker
Baker Mayfield mostrou mais uma vez porque conquistou o coração da torcida dos Buccaneers. Diante dos Falcons, com pouco mais de dois minutos no relógio, o quarterback liderou a virada de forma impressionante, deixando claro que nunca desiste de uma partida. A garra e a intensidade com que ele joga são marcas registradas, e ficam evidentes em momentos decisivos como esse.
É verdade que Mayfield não é um QB perfeito. Seus problemas técnicos e certa inconsistência aparecem em diferentes jogos, mas nada disso diminui o impacto de sua postura dentro de campo. Ele compete até o último segundo, mergulha em cada jogada e transmite uma energia que contagia o elenco e a torcida.
Ter um quarterback com esse espírito não garante títulos por si só, mas fortalece a identidade de um time. Baker pode não ser elite, mas é o tipo de jogador que qualquer torcedor gosta de ver defendendo suas cores.
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