5 lições: Por vezes, é preciso apenas de um tempo para relaxar

San Francisco vinha numa sequência de derrotas, jogando mal e com muitas peças lesionadas. Voltando da bye week, o time atropelou o Jacksonville Jaguars e voltou a velha forma

5 lições é uma coluna semanal de Deivis Chiodini, abordando pontos importantes que a rodada da NFL nos trouxe. Está no ar sempre nas segundas-feiras pela manhã, trazendo opinião rápida e de forma clara. Clique aqui e confira o índice da coluna!

Às vezes, ficar off é o remédio

Fecha a casinha, reúne o grupo, apara as arestas e volta bem: não, você não está lendo nada sobre a Família Scolari. Na NFL, a bye week – aquela semana de folga que todos os times têm uma vez durante a temporada – pode ser crucial. Basta olhar para o San Francisco 49ers, que voltou de seu descanso nessa semana 10. O clima não era dos melhores, com 3 derrotas consecutivas, coordenador defensivo contestado, dúvidas sobre Brock Purdy aparecendo lesões dinamitando o elenco.

Corta para esse domingo: uma performance dominante, para um sonoro 34 a 3 sobre o Jacksonville Jaguars fora de casa, com direito a: 5 sacks, 4 turnovers e o dobro de jardas do oponente. Brock Purdy jogando bem, Christian McCafrey e George Kittle arrebentando, a defesa voando…às vezes é só preciso dar um tempo e relaxar.

Farinha pouca, meu pirão primeiro

Kyler Murray voltou, jogou razoavelmente bem e no fim do jogo, conduziu a campanha do field goal da vitória do Arizona Cardinals sobre o Atlanta Falcons. Ué, mas isso não atrapalha o time na briga pelas primeiras posições do Draft? Sim e é justamente delas que Murray quer fugir. Se ele jogar bem e vencer jogos mesmo com esse elenco de apoio frágil, Arizona não ficará triste em perder Caleb Williams ou Drake Maye. Murray, por seu lado está certo: com seu emprego em jogo, não tem nada de aceitar derrota.

É só isso, não tem mais jeito, acabou, boa sorte

Foi preciso parafrasear Vanessa da Mata para citar a carreira de Mac Jones daqui pra frente. No New England Patriots é só isso, depois da interceptação bisonha contra o Indianapolis Colts não tem mais jeito, acabou após ir para o banco na última campanha – em que Bailey Zappe fez questão de lembrar quão ruim é. Agora é boa sorte na carreira, seja com backup em outro lugar ou em alguma equipe que aposte no seu “pedigree” de escolha de primeira rodada do Draft.

Quem com ferro fere, com ferro será ferido

Joe Burrow cansou de castigar oponentes nos minutos finais: nos últimos dois anos, foram 9 drives da vitória, aquele em que o quarterback vai lá e conduz a campanha final para colocar pontos e sacramentar o triunfo. Pois bem, o problema é que nessa semana 10, ele encontrou outro jogador que parece ter gelo nas veias. Um minuto e meia pareceu uma eternidade na mão de C.J. Stroud, que posicionou o field goal de 38 jardas para vitória do Houston Texans sobre o Cincinnati Bengals. Pela segunda semana consecutiva o calouro brilha no momento decisivo da partida.

A mudança é definitiva

Ano passado, comentei que o principal ponto positivo da gestão de Kevin O’Connell no Minnesota Vikings era mudar uma cultura do fracasso, onde a derrota era corriqueira e rotineira. Mais que as vitórias e idas aos playoffs, se via um time que acreditava e lutava. Nesse ano não tem sido diferente: após começar 1-4, perder Justin Jefferson e Kirk Cousins por lesões, muitos davam esse time como morto. A vitória sobre o New Orleans Saints foi a quinta consecutiva e se a temporada acabasse hoje, os Vikings iriam aos playoffs.

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