5 lições é uma coluna semanal, abordando pontos importantes que a rodada da NFL nos trouxe. Está no ar sempre nas segundas-feiras pela manhã, trazendo opinião rápida e de forma clara. Clique aqui e confira o índice da coluna!
1. O amor cura tudo
Aaron Rodgers finalmente teve sua oportunidade de reencontrar o Green Bay Packers e completar a lista de equipes da NFL que ele já venceu. Mas quem sorriu mesmo foi seu substituto. Jordan Love teve a melhor atuação do ano e comandou uma exibição de alto nível dos Packers, especialmente no segundo tempo, quando chegou a completar 20 passes consecutivos na vitória por 35 a 25.
A relação entre Rodgers e os Packers ficou conturbada após a escolha de Love em 2020. Mais de cinco anos após o fatídico dia, está claro que o processo dos Packers funcionou no longo prazo. Nada apaga as belas memórias que Rodgers construiu em Green Bay, claro. Só que a saída deixou rusgas e feridas que foram rapidamente curadas pela evolução de Love em um quarterback de alto nível. O pupilo dominou, jogou muito futebol americano e derrotou o mestre.
2. Dá pra tirar muito mais do ataque dos Broncos
Apesar da campanha 5-2, existia uma (justa) crítica acerca do sistema ofensivo do Denver Broncos. Com Sean Payton jogando de forma mais conservadora e buscando tirar os turnovers de Bo Nix, o início da temporada deixou a sensação de que deveriam correr mais com a bola e deixar Nix testar mais as águas.
É necessário ter calma acima de tudo. Os números foram bonitos e a exibição também, entretanto seria irresponsável não notar o quão ruim é a defesa do Dallas Cowboys. De toda forma, foram seis touchdowns totais, um jogo terrestre eficiente e uma atuação melhor de Nix, que teve 11.7 jardas por tentativa de passe, a segunda maior marca de sua carreira.
Agora o desafio muda da água para o vinho. A defesa do Houston Texans, adversário dos Broncos na Semana 9, é discutivelmente a melhor da NFL. Será que Sean Payton voltará ao ataque mais conservador ou será um jogo de assumir riscos?
3. É impossível confiar no Atlanta Falcons
Se você comprar um Atlanta Falcons no Mercado Livre, você vai receber uma encomenda com um tijolo. É praticamente impossível desvendar o que esse time vai lhe apresentar de uma semana para outra. Claro, é justo dar os méritos para o plano de jogo do Miami Dolphins, que focou em Tua Tagovailoa soltando a bola rápido (2.37 segundos de média após o snap) para neutralizar o pass rush dos Falcons. O problema está no outro lado da bola.
Sem Michael Penix e Drake London, a chave estava no jogo terrestre, com Bijan Robinson correndo contra uma defesa terrestre horrenda. O resultado? Ele teve apenas nove carregadas durante todo o jogo, enquanto Cousins passou a bola 31 vezes. Sem tirar os méritos de Miami numa boa performance geral; o que fica aqui é a decepção de mais um ano onde Atlanta nunca parece jogar perto de seu potencial ou consegue ser consistente. Já dá pra diminuir muito as expectativas para a temporada.
4. Feridos, mas não mortos
A vitória do Baltimore Ravens sobre o Chicago Bears foi de imensa importância. A campanha 2-5 ainda é duríssima, porém Lamar Jackson deve estar de volta no jogo contra o Miami Dolphins no Thursday Night Football e a sequência seguinte (Vikings-Browns-Jets-Bengals-Steelers-Bengals) torna mais do que possível uma retomada na AFC North.
É bem verdade que não estaríamos discutindo esse cenário nas outras divisões da AFC. De toda forma, com Lamar de volta e uma defesa que aos poucos vem melhorando, não dá pra descartar os Ravens como um possível candidato aos playoffs, especialmente se o time engrenar na parte mais fácil da tabela. Feridos, mas não mortos.
5. James Cook começa a soar como uma barganha
Durante a offseason, uma das histórias mais chatas envolveu a possível renovação de contrato de James Cook com o Buffalo Bills, envolvendo o velho roteiro batido entre jogador e franquia. No fim das contas, os dois lados chegaram a um acordo no valor de 11,5 milhões de dólares por temporada, bastante abaixo dos 15 milhões que Cook supostamente buscava receber no novo acordo.
Após sete semanas, os Bills não poderiam estar mais satisfeitos com a produção do running back. Foi uma tarde de recordes contra o Carolina Panthers, incluindo as 216 jardas que se transformaram na maior marca de sua carreira até então. Cook já tem 842 jardas de scrimmage e 7 touchdowns na primeira parte da temporada, e claro, Buffalo está muito feliz com seu desempenho até o momento.
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