5 Lições, Super Bowl: Mahomes, o irrefutável

Num ano em que seus recebedores mais o sabotaram que ajudaram, Patrick Mahomes contou com o auxílio da defesa e brilhou na hora mais importante, mostrando o que o torna o jogador mais especial da atualidade

5 lições é uma coluna semanal de Deivis Chiodini, abordando pontos importantes que a rodada da NFL nos trouxe. Está no ar sempre nas segundas-feiras pela manhã, trazendo opinião rápida e de forma clara. Clique aqui e confira o índice da coluna!

O brilho que nunca se apaga

Existem ótimos jogadores na NFL e isso não é novidade para ninguém. Porém, especiais são realmente raros: dá para contar nos dedos das mãos e talvez eles não sejam preenchidos. São caras que vão lá e por vezes vencem jogos sozinhos. Não vou entrar no debate de quem podem ser os outros, mas é irrefutável dizer que Patrick Mahomes é um deles. 

Sua performance no Super Bowl LVIII nos momentos decisivos só afirma ainda mais seu nome no panteão dos gigantes do esporte. Que prazer ver a história sendo escrita, que prazer ver Patrick Mahomes jogar.

Se você não gira a faca…

Contra um time que tem um quarterback como Mahomes, você precisa girar a faca quando tem a oportunidade. 10 pontos não é muita coisa para ele. O domínio dos 49ers no primeiro tempo foi enorme e mesmo assim a equipe saiu com uma 10 a 3 do placar. A interceptação conseguida no segundo tempo virou em nada. No final, field goals devolveram a posse para os Chiefs. Claro que existe o mérito da defesa de Andy Reid, mas se você quer vencer os Chiefs num Super Bowl, precisa resolver isso.

O clichê segue vivo

Times de especialistas importam e seguirão importando. Ontem, os 49ers sentiram o peso disso. Após a bola bater em um jogador do retorno de punt e dar a posse para os Chiefs, se viu pela primeira vez atrás no placar. Quando conseguiu a virada, teve o extra point bloqueado e viu o jogo ficar gerenciável a um field goal de empate, o que aconteceu. Alguns clichês não morrem e esse é um deles.

Muito mais que um coadjuvante

Existia muita pressão sobre Travis Kelce. Seu namoro com Taylor Swift elevou sua popularidade para fora da bolha do futebol americano, justamente num ano em que esteve abaixo tecnicamente. O seu primeiro tempo no Super Bowl foi nulo e só será lembrado pelo empurrão – desnecessário – em Andy Reid. Todavia, no segundo tempo, ele mostrou os motivos que o fazem um dos maiores tight ends da história: mais de 90 jardas, se recusando a cair. Estrela e das grandes.

Dói, mas é preciso sacudir a poeira

Nem consigo imaginar a dor que o torcedor dos 49ers está sentido nesse momento, tendo visto seu título tão perto. A cara de Kyle Shanahan, frustrado ao fim do jogo, era o retrato do que cada um deve estar sentindo. Contudo, é preciso continuar lutando. San Francisco caiu de pé, duas vezes, diante de um dos maiores da história. É seguir lutando, pois o caminho está correto: arestas precisam ser aparadas, mas a direção está certa.

Para saber mais:
Chiefs e Mahomes vencem 49ers em jogo histórico e repetem título pela primeira vez em 19 anos
Brock Purdy já provou mais do que precisava
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