5 lições: Um pouquinho de sorte não faz mal para ninguém

Quando o equilíbrio é muito grande, aquela pitada final de sorte pode decidir um jogo...e não tem demérito nenhum nisso

5 lições é uma coluna semanal de Deivis Chiodini, abordando pontos importantes que a rodada da NFL nos trouxe. Está no ar sempre nas segundas-feiras pela manhã, trazendo opinião rápida e de forma clara. Clique aqui e confira o índice da coluna!

Alea Jacta Est

O jogo entre Baltimore Ravens e Cincinnati Bengals foi um verdadeiro espetáculo, decidido apenas na prorrogação. Em partidas desse nível, muitas vezes o imponderável faz a diferença, como o snap que escapou das mãos de Lamar Jackson ou o erro do holder dos Bengals no field goal que poderia decidir a partida. São dois grandes times, cada um com talento e força para vencer, mas a sorte também faz parte do jogo. E, nesse domingo, ela sorriu para os Ravens no final, enquanto Joe Burrow e os Bengals acabaram ficando do lado oposto da balança em momentos decisivos. O bom é que eles se reencontram daqui a um mês: expectativa de mais um jogaço!

Os grandes aparecem nos maiores momentos

Grandes jogadores nem sempre precisam de números inflados para mostrar seu impacto. O que realmente os define é a capacidade de aparecer em momentos cruciais e decidir partidas. Na vitória do Denver Broncos sobre o Las Vegas Raiders, Patrick Surtain II mostrou exatamente isso com uma interceptação decisiva que mudou o rumo do jogo. Da mesma forma, Derrick Henry, com sua força característica, fez uma corrida fundamental na prorrogação da vitória dos Ravens sobre os Bengals, selando o triunfo. São esses instantes que diferenciam os grandes dos demais, provando que, no fim, o impacto vai além das estatísticas.

Muda ou implode

As performances do ataque do Cleveland Browns têm sido decepcionantes, com a derrota para o Washington Commanders sendo marcada por uma atuação ofensiva pobre. É importante dar crédito à forte defesa dos Commanders, que dificultou o jogo, mas o principal problema está em Deshaun Watson. Ele é pago como um quarterback de elite, mas suas atuações estão mais parecidas com as de um reserva, o que mina a confiança dentro do vestiário. Se Kevin Stefanski não tomar providências rapidamente, os problemas vão se agravar. A queda de desempenho da própria defesa dos Browns, que antes sustentava o time, é um sinal claro de que eles não estão mais dispostos a compensar um ataque tão insosso.

Você precisa girar a faca…

O San Francisco 49ers tem enfrentado sérias dificuldades na red zone, com uma taxa de apenas 41% de conversão em touchdowns nessas situações. Na última partida, o 1-6 dentro da red zone foi decisivo para manter o Arizona Cardinals vivo no jogo e acabou custando a derrota. Assim como aconteceu contra o Los Angeles Rams, a incapacidade de fechar o jogo em momentos cruciais tem pesado para o time. Na NFL, esses erros são imperdoáveis, e a falta de eficiência na parte final do campo acaba fazendo toda a diferença no resultado. Se os 49ers não ajustarem essa falha, problemas maiores podem acontecer.

Um degrau de cada vez

Caleb Williams teve um ótimo desempenho na vitória do Chicago Bears sobre o Carolina Panthers, mostrando mais conforto e maturidade em campo. O quarterback calouro passou segurança ao time, fez boas leituras e tomou decisões inteligentes, o que foi crucial para o resultado. Como qualquer novato, ele ainda precisa de tempo para evoluir, e é natural que enfrente percalços ao longo do caminho. No entanto, a perspectiva é muito positiva, já que Williams demonstra rapidamente que tem o talento e a mentalidade para ser o futuro da franquia..

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