5 lições é uma coluna semanal de Deivis Chiodini, abordando pontos importantes que a rodada da NFL nos trouxe. Está no ar sempre nas segundas-feiras pela manhã, trazendo opinião rápida e de forma clara. Clique aqui e confira o índice da coluna!
O lema é ousadia e alegria
Ninguém derruba um campeão sem ousadia. Se acovardar tira sua chance de vencer, e o Buffalo Bills deixou isso claro ontem. Desafiou os recebedores do Kansas City Chiefs e deu um recado: “te respeitamos, Patrick Mahomes, mas somos melhores que esses caras para quem você quer lançar a bola e mesmo que você acerte eles, nós vamos os acertar também”. Quando Sean McDermott precisou tomar uma decisão numa quarta pra duas com pouco mais de 2 minutos pro fim, nem pensou em field goal: sabia que era preciso duas posses e deu a bola na mão de Josh Allen que resolveu. Kansas City sangra. E se sangra, pode ser morto.
Não é proibido
Jonnu Smith teve um jogo contra o Las Vegas Raiders recebendo para mais de 100 jardas. Repito, um tight end do Miami Dolphins teve um jogo para mais de 100 jardas. Nem acho que ele seja um super jogador ou que deva ser ponto focal do ataque, mas é incrível como Mike McDaniel parece ter descoberto apenas nesse ano que os tight ends podem ser usados. Smith tem agora 448 jardas aéreas, melhor marca que qualquer outro jogador da posição teve nos dois anos sob o comando de McDaniel.
A ferida continua aberta
Longe de mim querer tirar algum mérito de quem venceu: o Seattle Seahawks bateu o San Francisco 49ers por méritos e eficiência. Mas vendo a partida, é inegável que esse time não cicatrizou da dura derrota sofrida no Super Bowl. Talvez mais: são 3 anos batendo na porta, com além do já citado revés, duas idas a final de conferência sem alcançar o triunfo. Kyle Shanahan passa longe do treinador criativo dos últimos anos, boas peças estão atuando abaixo do esperado, mas o que mais incomoda é que todos ali parecem estar apenas esperando a hora de irem pra casa: falta alma, tablado (leia com a voz de Ney Latorraca).
É preciso apreciar a evolução
Se na semana passada Bo Nix jogou muito bem, mas o Denver Broncos perdeu, nesta o fim do enredo é diferente: uma vitória acachapante diante do Atlanta Falcons. Mais de 300 jardas lançadas, 4 touchdowns e 85% de passes completos. Se na primeira metade de 2024 Bo se mostrou o mesmo quarterback que era no college football, nos dois últimos jogos ele mostrou evolução controlando o pocket e o sistema, além de evoluir como passador no fundo do campo. É preciso acreditar e apostar que a curva crescente seguirá: Denver terá uma vida bem mais fácil se Nix der certo.
Tá empregado pelo histórico
Justin Tucker tem uma história no Baltimore Ravens e isso que o sustenta no emprego. Seu ano de 2024 é muito abaixo para um kicker titular. Contra o Pittsburgh Steelers foram dois chutes errados, um deles de 47 jardas – o que antes era automático. Nesse ano, ele tem 4 de 6 para chutes entre 40-49 jardas e apenas 3 de 7 para mais de 50. Se somarmos os dois últimos anos, seu aproveitamento é 33% em chutes acima de 50 jardas. É começar a acertar logo, por que não tem histórico que sustente tanto.
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