5 lições, wild card: Com grandes poderes vêm grandes responsabilidades

Justin Herbert já mostrou que tem talento para jogar futebol americano e inclusive recebe um salário de elite. Não ser cobrado desta forma é que seria uma loucura

5 lições é uma coluna semanal de Deivis Chiodini, abordando pontos importantes que a rodada da NFL nos trouxe. Está no ar sempre nas segundas-feiras pela manhã, trazendo opinião rápida e de forma clara. Clique aqui e confira o índice da coluna!

Só se cobra de quem tem pode

Não é apenas sobre perder, mas sim como: o que Justin Herbert fez para que o jogo diante do Houston Texans tivesse um final diferente? Eu mesmo respondo: nada. O passe para touchdown de Ladd McConkey foi atrasado e o recebedor que fez malabarismo. De resto, muitos olhar fixos no horizonte e nada mais. O problema é que você não paga US$ 52 milhões por ano para um quarterback não ser fator quando as coisas dão errado. Amo o talento de Justin Herbert, mas se ele não mudar, será só mais um entre tantos bons que passaram pela liga.

Às vezes, a montanha é muito alta e tá tudo bem

O torcedor do Denver Broncos não deve ficar feliz com a derrota diante do Buffalo Bills. Nunca vi um torcedor que comemore derrota e nem de longe desejo isso. Contudo, entender o contexto faz menos doloroso: era uma montanha alta demais. Denver é um time se reconstruindo, cheio de dinheiro preso na folha e com um QB calouro. Já os Bills são um time consolidado, candidato ao Super Bowl e com um quarterback que briga pelo MVP. Certas vezes, é só preciso respeitar o processo.

Matchups importam

Tal qual lutas de boxe ou MMA, existem confrontos que são favoráveis ou desfavoráveis no futebol americano e isso não fala necessariamente sobre a qualidade do time. Veja a defesa do Minnesota Vikings: uma das melhores da liga em 24, foi dizimada por Matthew Stafford duas vezes. Seu sistema de agressivas blitzes é um confronto ruim diante de um quarterback que lê bem o pré-snap, sabe soltar a bola rápido e é agressivo. Tudo isso com um dos melhores head coaches da NFL chamando as jogadas. Deu boa pro Los Angeles Rams na semana 8 e agora de novo.

A verdadeira força dos Eagles não é o ataque

Ninguém é maluco de dizer que o ataque do Philadelphia Eagles não é bom. Contudo, compare o número de vezes que ele teve problemas no ano com a quantidade de vezes que a defesa sofreu e você verá onde reside a real força do time. Da semana 4 para cá, foram apenas dois jogos com mais de 20 pontos cedidos e um com mais de 23. Diante do Green Bay Packers, o desempenho é sublime: 3 turnovers, 18% em terceiras descidas, 1/4 na red zone e apenas 10 pontos.

Todo mundo merece uma segunda chance

Dan Quinn estava marcado pela virada sofrida no fatídico 28-3. Kliff Kingsbury era taxado como um cara que não sabia se ajustar. Jayden Daniels saiu de Arizona State com sentimento de frustração antes de ir para LSU. O que os 3 fizeram juntos? Tiraram o Washington Commanders de uma fila de 20 anos nos playoffs. Todo mundo merece uma nova oportunidade, lembremos mais disso.

Para saber mais:
Faltou força para o Green Bay Packers competir de verdade
Tomlin, Steelers: Como sair da mesmice?
Contra os Vikings, Rams buscam raio que caia no mesmo lugar

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