Valores, a essência do Draft. Você pode escolher qualquer jogador no momento que achar necessário, mas, se errar no timing, será julgado. Sim, Detroit Lions, estou lhe olhando. É preciso saber medir o peso de cada seleção, percebendo o momento de atacar e de recuar. Algumas equipes deram aula quanto a isso. Neste texto, selecionei cinco barganhas do último recrutamento, atletas que saíram em pontos que não representam seu real talento.
Jalen Carter, iDL, 9ª escolha, Philadelphia Eagles
A bola cantada que, ainda assim, esperávamos que não acontecesse. Em talento bruto, Carter era, discutivelmente, o melhor nome deste Draft. Arma natural para criar disrupção nos pockets, o defensor foi o “premiado” a receber a alcunha de “jogador talentoso, mas problemático fora de campo”, antes do recrutamento.
O acidente de carro e a impressão ruim deixada nos treinamentos pré-Draft fizeram com que alguns times repensassem no seu real valor. Honestamente? É tempestade em copo d’água. Carter só é um jovem e sorte a de Philadelphia de poder contar com ele. Juntando-se a uma linha defensiva extremamente talentosa, Jalen tem espaço para brilhar, possuindo um ótimo professor em Fletcher Cox e reencontrando seu antigo (e agora atual) parceiro de Georgia, Jordan Davis – sim, há mais um; já chegaremos lá.
Christian Gonzalez, CB, 17ª escolha, New England Patriots
Em uma classe excelente, muitos consideravam Gonzalez o melhor nome dela. Por isso, soa estranho que o prospecto de Oregon tenha sido o terceiro da posição a ser chamado na primeira noite, chegando até o meio do recrutamento e caindo nas mãos de Bill Belichick. Christian estará, justamente, com um dos melhores potencializadores de cornerbacks de toda a NFL; aquele que, só nos últimos anos, fez com que Jonathan Jones, J. C. Jackson e Stephon Gilmore fossem os melhores da posição na liga. O prospecto perfeito para New England.
