Era uma vez a Estrela da Morte após o ataque Jedi, tão destruída que nem os bombeiros conseguiram salvar. Assim é o New England Patriots pós-Brady e Belichick: um cenário devastado, onde só há escombros e a terra é tão pobre que nem capim nasce ali. Depois de um 2023 tenebroso, a próxima temporada trará novos – e velhos – personagens à Foxboro, na tentativa de se reerguer após o fim da dinastia.
De Jerod Mayo a Drake Maye, a franquia resolveu apostar em focar no Draft e, apesar de ter o maior espaço na folha salarial neste ano, optou por buscar nomes menos consagrados na free agency: Jacoby Brissett, K.J. Osborn e Antonio Gibson são alguns. Só por esta lista – e as recusas de Calvin Ridley e Brandon Aiuyk, por exemplo – dá para perceber a realidade vigente: ninguém quer ir para este cemitério de talento onde não se sabe nem quem será o quarterback titular, e muito menos o que esperar do próprio head coach.
As expectativas são baixas? É até elogio dizer isso, pois as expectativas são de péssimas para baixo. O New England Patriots compete forte para ser o pior time da temporada 2024, mas isso não quer dizer que tudo está perdido. No meio dos destroços, às vezes é possível encontrar esperança: por isso, listamos cinco motivos para que o torcedor possa, ao menos, sonhar com dias melhores.
5 – Christian Gonzalez
O cornerback empolgou bastante no início do ano passado, até se lesionar e perder o restante do seu ano de calouro. A animação não é sem sentido: com apenas quatro jogos em 2023, Gonzalez teve 3 passes desviados, uma interceptação e um tackle para perda de jarda, por exemplo. Lógico que há as dúvidas sobre uma possível regressão e também com sua saúde, porém, se ele conseguir ter uma temporada completa e manter a curva de crescimento para cima, ele será possivelmente um pilar desta secundária no futuro.
4 – O restante da defesa
A saída de Matt Judon e a saúde de Christian Barmore são preocupações graves, contudo a defesa de New England não é uma tragédia. Apesar do show de horrores ofensivo e as baixas que precisou lidar ano passado, ela terminou a temporada regular em 15°: nem tão bom, mas também não tão ruim. O front perdeu Judon, mas ainda há qualidade ali: além de Barmore, Josh Uche ainda tem lenha para queimar e Daniel Ekuale é um sólido jogador. A secundária também tem boas peças, como Jabrill Peppers, Jonathan Jones, Kyle Dugger e o próprio Christian Gonzalez citado acima. No entanto, os arredores são repletos de bons operários da bola e apenas isso. Caso Barmore não perca a temporada toda, as expectativas aumentam um pouco. Porém, é aquilo: se o ataque tiver mais problemas que o esperado (o que é muito possível), não há defesa que segure a bronca.
