Tic-Tak, a temporada vai passando e a gente aqui sentado no banquinho acompanhando. Que me perdoe o grande Doctor MC’s por parafrasear e alterar seu clássico, mas é exatamente esse o sentimento: mais uma semana começa na NFL e nela o relógio corre mais rápido que nos outros esportes.
Para o pontapé inicial, um confronto entre duas franquias das mais tradicionais. De um lado, o embalado San Francisco 49ers. Do outro, o oscilante New York Giants. Pensando nisso, listamos 5 motivos para você acompanhar a abertura da semana 3.
Qual Daniel Jones veremos?
Em seis dos oito quartos jogados até aqui Daniel Jones não foi um bom quarterback. Culpa apenas dele? Não, mas falaremos sobre um dos problemas logo abaixo. Contudo, na virada sobre o Arizona Cardinals, o camisa 8 mostrou grande poder de reação no segundo tempo e conduziu uma virada após estar em desvantagem por 20 pontos. Será esse o verdadeiro Daniel Jones e essa versão terá capacidade para lidar com uma das defesas mais dominantes dos últimos anos, em especial com a ausência de Saquon Barkley? Descobriremos nessa quinta.
A OL dos Giants têm força para lidar com Bosa & cia?
Não dá para tomar como parâmetro a melhora da linha ofensiva dos Giants contra os Cardinals e achar que ela é um indicativo de que a unidade está pronta para lidar com uma DL com a dos 49ers. O grupo de defensores da Califórnia está na mesma prateleira da linha do Dallas Cowboys, que deu uma surra homérica na equipe de New York na semana 1. Será uma prova de fogo para os homens encarregados de proteger Daniel Jones e abrir espaços pelo chão.
O primeiro sack vem?
Engana-se quem acha que a ausência de sacks faz com que Nick Bosa esteja jogando mal: são 9 pressões em dois jogos. Todavia, para um jogador de seu nível – o defensor mais bem pago da liga – finalizar as jogadas é essencial: ninguém recebe tanto dinheiro apenas por pressionar, mas sim por colocar o quarterback no chão. Esse confronto contra os Giants é uma bela chance de vermos o camisa 99 conseguir seu primeiro sack, vide a já citada deficiência na OL adversária.
Quem para a locomotiva?
Que Kyle Shanahan adora correr com a bola não é novidade para ninguém. Nesse ano, o jogo terrestre tem sido um espetáculo: média de 5,6 jardas por carregada – melhor da liga – e quatro touchdowns terrestre. Christian McCaffrey segue infernal, com mais de 5 jardas após o contato e 6 corridas para mais de 10 jardas. Do outro lado, uma defesa que cedeu em média 136 jardas pelo chão – sétima pior marca da liga – e 5 touchdowns terrestres. Nada animador para o torcedor do lado azul de New York.
Purdy e o fundo do campo farão as pazes?
Todo jogador terá um dia ruim na carreira e pecará em algo. Contudo, não dá para ignorar que Brock Purdy perdeu 3 lançamentos para touchdown em bolas mais longas contra o Los Angeles Rams. O amostral do camisa 13 em passes para mais de 20 jardas no ar ainda é pequeno: são 33 passes em sua curta carreira. O aproveitamento é sólido (levemente abaixo dos 40%), mas caberá a Purdy provar que os erros diante do rival de LA são apenas fruto de um dia menos inspirado.
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