5 motivos que explicam por que Chase Young pode ser uma estrela

Melhor prospecto desse Draft, EDGE de Ohio State tem tudo para brilhar

Chase Young é quase uma unanimidade neste Draft. Praticamente 100% dos analistas o tem como primeiro jogador da classe e é muito difícil achar algo de ruim para falar do explosivo EDGE de Ohio State. Dito isso, é bom lembrar que alguns jogadores tão bem vistos vindos das universidades, não prosperaram.

Ryan Leaf e JaMarcus Russell são dois exemplos clássicos disso. Ou seja, o risco está lá, mesmo que pequeno. Mas não é isso que este texto quer mostrar. Existem fortes indícios que Young pode se tornar um sucesso. Separei 5 motivos que explicam o porquê disso.

INSTINTO FINALIZADOR

Acompanho o processo do Draft há quase 20 anos e se tem uma coisa que é importante em pass rushers é saber finalizar suas jogadas. Claro, pressões são tão importantes quanto sacks: para isso que as jogadas defensivas são desenhadas. Mas conseguir colocar o quarterback adversário no chão quando chega lá que é o “creme de lá creme” para um EDGE.

Em 2019, em 36% das vezes que Young conseguiu bater o bloqueador e criar a pressão, ele conseguiu o sack. Foram 16,5 ao total no ano, uma marca sensacional e que o coloca como líder em uma única temporada da história da conferência Big Ten.

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HABILIDADE ATLÉTICA

Antes de ser um grande jogador da sua posição, Young é um grande atleta, na concepção maior da palavra. Por mais que ele não tenha feito os exercícios no Combine, suas medições foram ótimas e apenas confirmaram tudo que se via nos vídeos.

Braços longos, tamanho e peso de elite, mãos grandes. Tudo confirmado, provando que não ficou nada para trás nos tapes. Vale destacar que ele foi quarterback de sua escola no primeiro ano do ensino médio, jogando nos dois lados da bola. Fora isso, ainda foi um bom jogador de beisebol durante todo esse período.

PEDIGREE

Tamba Hali, Joey e Nick Bosa. São poucos os treinadores de linha defensiva que tem três nomes de tão alto garbo como este em seu currículo. Larry Johnson tem e está perto de colocar Chase Young neste patamar. O segredo? Trata seus jogadores na universidade como profissionais na NFL. Não aceita menos que a excelência.

Enquanto a maioria dos treinadores de posição veem o que o seu EDGE faz de melhor e intensificam aquilo para capitalizar, Johnson exige melhoria completa. Por isso seus jogadores saem com tantos movimentos de pass rush em detrimento aos demais. Por isso que chegam prontos para impactar no dia um da temporada de estreia.

ÉTICA PROFISSIONAL

De nada adianta tem todas as características técnicas e físicas, se a ética de trabalho não for boa. Muitos grandes jogadores ficaram pelo caminho por não se dedicarem como deveriam. Ryan Leaf, citado no começo do texto, é um exemplo. Porém, parece que com Young isso não será um problema.

Todos seus treinadores disserem que ele é incansável tanto na sala de musculação quanto na sala de vídeo. Considerado um líder, não é muito vocal com a imprensa, mas segundo seu ex-treinador Urban Meyer, sempre mostrou atitude no vestiário, sendo um comandante natural.

CAPACIDADE DE DECIDIR

Existem jogadores que somem no momento de decisão. Por mais que tenham feito um bom jogo, desaparecem em momentos críticos das partidas. Não é o caso de Young.

Em grande parte dos jogos, ele cresceu em situações críticas. Coube a ele, por exemplo, finalizar o jogo contra Penn State em 2018, com um tackle atrás da linha de scrimmage. Sua produção contra times fortes prova isso: 60% dos seus sacks foram conseguidos contra equipe ranqueadas (top-25). Ou seja, ninguém pode dizer que ele suma. Surgiram alguns questionamentos após ele não conseguir nenhum sack nos seus últimos três, mas a verdade é que ele enfrentou bloqueios triplos de treinadores que sabiam que essa era única forma de o parar.

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