A semana 5 acabou mais tarde, e com isso a 6 também começa mais tarde. Se tivemos jogo na última terça-feira, dia completamente inusitado para NFL, o já tradicional jogo de quinta-feira saiu do calendário, sendo o primeiro horário de domingo o começo da rodada. Tudo isso por conta de alguns problemas com casos de COVID-19, o que obrigou a NFL a manter alguns centros de treinamentos fechados, além de tornar os protocolos mais duros. Explicada toda situação, vamos às cinco perguntas que devem ser respondidas depois dos jogos que vem por aí.
1- O jogo corrido dos Browns pode frear o ímpeto da defesa dos Steelers?
Uma ótima forma de conter um pass rush de alto nível é…correndo com a bola. Assim, você torna inútil a ação de atacar o quarterback, em especial quando essa pressão vem por fora. Um ótimo exemplo disso é o plano de jogo armado por Bill Belichick na semifinal da AFC de 2018: o New England Patriots correu pelo meio o jogo todo, fazendo com que a pressão do Los Angeles Chargers com Joey Bosa e Melvin Ingram fosse inefetiva. Nesse ano o ataque do Cleveland Browns é um dos mais eficientes correndo com a bola, com média de 5,5 jardas por tentativa. Será o suficiente para conter o ímpeto do front do Pittsburgh Steelers, que tem em média 5 sacks por jogo?
2- Existe vida nos Cowboys sem Dak?
Claro que a ausência de Dak Prescott será sentida no Dallas Cowboys. Um dos cinco melhores quarterbacks desta temporada, ele vinha levando o ataque nas costas e se o time se mantinha competitivo, era por conta dele. Com sua lesão, o coordenador ofensivo Kellen Moore com certeza terá que fazer ajustes. Ezekiel Elliott deverá ter sua participação aumentada e Andy Dalton deve trabalhar bastante em passes rápidos, evitando a pressão. Enfrentando o Arizona Cardinals, saberemos se existe vida ou não sem Dak Prescott.
3- Conseguirá a defesa dos Bills emular a dos Raiders e conter Mahomes?
Depois de quase um ano, Patrick Mahomes e o Kansas City Chiefs finalmente foram derrotados. O responsável pela proeza foi o Las Vegas Raiders, que na defesa evitou mandar blitz, gerando pressão com apenas 4 homens e dobrando as coberturas no fundo do campo. O Buffalo Bills sem dúvida deve tentar emular o plano de jogo da equipe comandada por Jon Gruden. A grande questão é a execução: após algumas performances que deixaram a desejar, como na derrota para o Tennessee Titans, será preciso melhorar individualmente para que qualquer esquema funcione.
4- Terão os Buccaneers respostas para Aaron Rodgers?
Todd Bowles é um coordenador defensivo muito acima da média da NFL. Seus trabalhos na função no Arizona Cardinals e agora no Tampa Bay Buccaneers mostram isso. Porém, neste domingo ele terá uma árdua missão: parar um Aaron Rodgers que vem jogando como nos seus melhores dias. Já são 13 touchdowns e nenhuma interceptação na temporada. Nos dois últimos jogos ele não pode contar com o seu melhor wide receiver, Davante Adams. O resultado? 610 jardas e 7 touchdowns. Com a volta de Adams, é melhor a defesa dos Buccaneers não oscilar ou terá uma longa tarde de domingo.
5- A mudança de quarterback terá algum efeito em Washington?
Ron Rivera colocou Dwayne Haskins no banco, após a derrota de Washington para o Baltimore Ravens. O mais surpreendente, moveu o segundanista diretamente para terceiro na posição, fazendo de Kyle Allen seu titular e Alex Smith o reserva imediato. Com ambos tendo oportunidade de jogar contra o Los Angeles Rams, nada mudou: foram 10 pontos, 111 jardas aéreas, 8 sacks cedidos e apenas 10 first downs no jogo. Se contra o New York Giants, um adversário que também tem péssima campanha, nada mudar, ficará claro que o problema não era Haskins e sim o entorno.
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