Terminada a primeira semana da NFL, podemos avaliar quem teve um início de temporada favorável mesmo diante das circunstâncias causadas pela pandemia. É muito importante evitar reações exageradas dentro de uma amostra tão pequena, independente se o seu time ganhou ou perdeu, mas é possível avaliar quem entra na semana 2 com uma sensação positiva. Separamos 5 vencedores da semana 1:
Aaron Rodgers
Fantástica partida do quarterback do Green Bay Packers, certamente sua melhor em um longo tempo. A conexão de Rodgers com Davante Adams, de algum jeito, esteve ainda mais letal do que no ano passado, e o que mais impressionou foi a consistência do veterano durante toda a partida – definitivamente o atributo que mais lhe fez falta durante o 2019 abaixo da média. Contra o maior adversário dentro da divisão e jogando fora de casa, Rodgers teve uma atuação digna de seu auge, destacando-se suas conexões com Marquez Valdes-Scantling para touchdown e com o supracitado Adams no último quarto como seus momentos de maior brilhantismo. Depois de um ano inteiro de questionamentos, o quarterback de Green Bay foi a maior estrela da semana 1.
DeAndre Hopkins
Depois de ver os recebedores do Houston Texans droparem passes na abertura da temporada e o time de Bill O’Brien sair derrotado, a semana de Hopkins ficou completa com sua atuação excelente na estreia pela nova equipe, com 14 recepções para 151 jardas e uma vitória improvável do Arizona Cardinals contra o San Francisco 49ers fora de casa. Mesmo que estivesse junto de Deshaun Watson, era difícil ver um modo em que Hopkins seria campeão com os Texans, enquanto que, inserido na Air Raid de Kliff Kingsbury e Kyler Murray, os prognósticos futuros apontam para o céu. Apenas Julio Jones e Davante Adams receberam mais jardas no domingo.
Gardner Minshew
Nada mal a exibição de Minshew, não? Especialmente depois da declaração de Leonard Fournette para a imprensa de Tampa Bay, dizendo que ele ‘finalmente tem um quarterback’. O segundanista completou 19 de 20 tentativas de passe e teve um jogo excelente, executando o plano de Jay Gruden com perfeição: mais ritmo ao ataque e com poucos passes verticais, focando na consistência. Jacksonville pode viver com isso em 2020: o time não é forte o suficiente para brigar com o topo da liga, mas exibições como as de Minshew deixam os Jaguars competitivos.
A defesa do Los Angeles Rams
Uma unidade que apresentou falhas exatamente onde prevíamos: o grupo de inside linebackers está longe do que foi no ano passado, quando ainda tinha Cory Littleton, e a quantidade de tackles perdidos foi abismal. O que não se pode perder de vista é que, apesar dos percalços, a defesa dos Rams segurou um dos melhores ataques da NFL a somente 17 pontos, vendo a ascensão do calouro Jordan Fuller na secundária como a grata surpresa do dia. Existe uma boa quantidade de dinheiro investida na defesa de Los Angeles, embora o ataque certamente receba mais atenção pelo fator McVay. No domingo, o investimento valeu a pena.
Bill Belichick
Dentre as várias qualidades de Belichick, uma que sempre chama a atenção durante suas duas décadas de New England Patriots é sua adaptabilidade com relação aos jogadores que ele tem disponível. O ataque montado para Cam Newton contra o Miami Dolphins lembrou muito o plano de jogo construído para o então calouro Jacoby Brissett em 2016, com ênfase no jogo terrestre, especialmente em conceitos de zone read, controlando o relógio. Por melhor que os Dolphins sejam em comparação à 2019, os Patriots são um time extremamente bem-treinado e ainda bem forte, especialmente na defesa. Foi uma vitória agradável para o treinador começar sua nova era, sem Tom Brady depois de 20 anos.
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