8 times que não devem se mexer muito na free agency

Nem todas franquias deverão fazer grandes movimentos contratando, apesar das expectativas dos torcedores. Falta de espaço na folha salarial e preferência por montagem no Draft são dois dos principais motivos.

É chegada a hora que todo torcedor espera: o momento em que seu time se reforçará na free agency, trazendo as peças que vão resolver os problemas da temporada passada e ajudarão a escrever um futuro de sucesso. Bem, nem sempre a realidade é essa.

Primeiro que por conta da pandemia, alguns planos foram frustrados e com a folha mais apertada, a economia deve ser a tônica. Outro ponto é que algumas franquias não têm isso no DNA: preferem investimentos modestos e pontuais, deixando para montar o elenco no Draft. Desta forma, separei 8 equipes que não devem fazer grandes movimentações na free agency de 2021.

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8- Buffalo Bills

O trabalho feito pelo general manager Brandon Beane nos últimos anos tem sido espetacular: depois de anos com os Bills fracassando rotineiramente na NFL, ele foi ajustando as velas e trazendo a franquia de volta ao sucesso. Agora, a régua ficará mais alta: bater o Kansas City Chiefs e chegar ao Super Bowl. A casinha está fechada, com um bom elenco pronto para vencer. Apenas uma ou duas peças devem chegar, especialmente para ajudar na pressão ao quarterback, mas nada de muito espalhafatoso.

7- Detroit Lions

Uma franquia que vive um limbo há anos é o Detroit Lions. A Era Matt Patricia não trouxe nada de positivo para o time, que acumulou fracassos nos três de comando do ex-New England Patriots. A troca de Matthew Stafford indica que a equipe deve buscar novos rumos, inclusive se livrando de medalhões, para aí sim pensar numa reconstrução nos próximos anos. Nem a franchise tag foi usada em Kenny Golladay, por exemplo. Para 2021, acumular capital de Draft e fazer caixa para as temporadas futuras será mais importante que vencer.

6- Atlanta Falcons

Claro que ter nomes como Deion Jones, Grady Jarrett, Julio Jones e Matt Ryan sob contrato longo é magnífico. Garante uma base forte e faz com que tudo possa ser moldado ao redor de uma espinha dorsal firme. Não que os Falcons tenham feito o arredor com grande sucesso: foram inúmeras escolhas e decisões ruins nos últimos anos. Caberá agora treinador Arthur Smith saber trabalhar com quem já está na casa e agregar valor com nomes abaixo do radar para fazer a franquia voltar ao caminho das vitórias.

5- Green Bay Packers

Por mais que o general manager Brian Gutekunst tenha feito alguns movimentos explosivos nos últimos anos, trazendo nomes como Adrian Amos e os Smith Brothers (Za’Darius e Preston), os Packers são tradicionalmente uma franquia mais discreta na free agency. Além disso, ajustes na folha se farão necessários, com um ou outro corte de jogadores relevantes podendo acontecer. Nada de muito grande deve acontecer por Wisconsin nos próximos dias.

4- Kansas City Chiefs

O amargor da derrota no último Super Bowl precisa ser esquecido em Kansas City, mas não será jogando dinheiro ao vento que o time fará isso. Com contratos dos principais veteranos renovados, está evidente que o general manager Brett Veach e o head coach Andy Reid acreditam ter no elenco o que precisam para vencer. Algum nome pontual pode aparecer para encorpar um ou outro setor, mas nada que faça o torcedor suspirar de alegria.

3- Philadelphia Eagles

É hora de começar um novo ciclo pelos lados de Philadelphia. A era de Doug Pederson conseguiu trazer o tão sonhado Super Bowl, mas depois do título tudo desandou e as coisas terminaram mal, com Pederson demitido e o quarterback Carson Wentz trocado. O momento pede um ajuste nas finanças, sem extravagâncias por jogadores veteranos e que não terão muito tempo em alto nível. Os Eagles devem ir atrás de jovens valores, com preços abaixo de mercado, para juntamente com as suas escolhas de Draft, remontar uma base.

2- Los Angeles Rams

Além de a situação no cap space não ser muito favorável, os Rams parecem ter tudo que precisam para 2021. Afinal de contas, seu grande problema foi resolvido: Jared Goff rodou o sistema com eficiência por um bom tempo, mas sempre foi um fator limitador. Com a troca por Matthew Stafford, o treinador Sean McVay tem uma equipe sem grandes buracos nos dois lados da bola. Gastar com contratações agora seria apenas comprometer o futuro da franquia, que terá seus problemas a resolver nos próximos anos.

1- New Orleans Saints

Simples: falta grana. Depois de anos fazendo contratos grandes e renovando com seus principais nomes, a meta do general manager Mickey Loomis em 2021 é muito mais conseguir se enquadrar no cap da liga do que buscar reforços. Reestruturações e cortes devem acontecer de montes em New Orleans e o lado das saídas deve ser muito mais pesado que o das entradas. Algo que o torcedor pode ficar ligado são em possíveis quarterbacks em baixa no mercado, que podem vir com contrato curto e baixo, para ocupar o lugar de Drew Brees.

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