Em 2017, quando DeShone Kizer foi titular do Cleveland Browns por quase toda temporada, o então novato quarterback teve uma das piores temporadas recentes da NFL com 11 touchdowns e 22 interceptações. Como não poderia ter sido diferente, Kizer só obteve vaga como reserva no ano seguinte e encontrou no Green Bay Packers um lugar de estabilidade como backup de Aaron Rodegrs. No entanto, o jovem de 23 anos não se vê nessa posição por muito tempo.
“Eu não me vejo como reserva de Rodgers na parte final de sua carreira. Eu me vejo como um futuro MVP do Super Bowl”, afirmou o otimista jogador, que foi selecionado na segunda rodada do draft de 2017.
Kizer, porém, terá que suar muito e superar todas as expectativas possíveis para se tornar o número um em Green Bay. Rodgers tem contrato até o fim de 2023, com potencial de saída no fim de 2021. Um dos maiores ídolos da história do clube, ele não mostra sinais de decadência e muito provavelmente será titular até o fim de seu contrato.
Para Kizer, o futuro como titular pode ser em outra equipe, visto que ele tem contrato até o fim da temporada de 2020 — quando terá 24 anos. O fato é que o backup terá alguns snaps durante a pré-temporada e, salvo lesão de Rodgers, provavelmente será uma das poucas chances de mostrar serviço para o novo treinador dos Packers (Matt LaFleur) em 2019.
Rodgers se machucou na primeira semana da temporada passada mas já está saudável, então não existe expectativa de curto prazo para que DeShone seja titular como foi em Cleveland. Há menores expectativas nos Packers do que em anos anteriores, mas contando com um quarterback como Aaron Rodgers, é impossível descartar o time da briga. Em Las Vegas e nos melhores sites de apostas, Green Bay está cotado para 9 vitórias – empatados com Chicago e Minnesota pelo topo de uma NFC North que promete ser disputada da Semana 1 à 17.
