A NFL se tornou menos “No Fun League” (acrônimo para “liga sem diversão”) nesta terça-feira. Por meio de comunicado oficial, anunciado primeiramente no perfil do Twitter do Comissário da liga, Roger Goodell, a NFL agora mostra-se mais aberta a comemorações. Claro: não é tudo que pode.
“Mais cedo nesta primavera, anunciamos que tínhamos planos para entregar uma experiência de jogo mais empolgante, com mudanças para melhorar o ritmo dos jogos e minimizar interferências desnecessárias na ação do campo. Nós também tomamos passos importantes no que diz respeito à saúde e segurança dos jogadores, proibindo o bloqueio de chute por meio de pulo sobre a linha – o que era uma prioridade para nossos jogadores”, começa o comunicado.
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“Hoje, estamos empolgados em dizer que outra mudança vem aí após conversas com mais de 80% de jogadores e antigos jogadores: estamos relaxando nossas regras de coibição de comemorações, para permitir que os atletas tenham mais espaço para se divertirem após grande jogadas (…) Jogadores nos disseram que queriam mais liberdade para se expressarem.”, continua.
“Alguns exemplos de comemorações que serão permitidas de acordo com a nova política, temos a bola sendo usada na comemoração, celebrar no chão e demonstrações em grupo. (…) Sabemos que temos mais trabalho a fazer. Somos gratos a vários jogadores que engajaram e estamos querendo continuar com o diálogo para melhorar o jogo que tanto amamos”, finaliza Goodell. Aqui, o comunicado completo (em inglês).
A nova política (ainda) não permite algumas coisas que os fãs gostaram de ver recentemente: a enterrada no goal post (cortesia de Jimmy Graham) e a dança na boquinha da garrafa (cortesia de Antonio Brown). A regra ainda proíbe comemorações com teor sexual ou que possam atrasar o jogo (no caso de Graham, com o poste torto). Ainda, não serão permitidas comemorações que simulem armas de fogo – nada de imitar o Rambo, portanto.
Mesmo que não haja uma mega liberação de “tudo”, o meio termo (ao menos) foi atingido. Claro que eu quero ver Antonio Brown causando e dançando como a Carla Perez – afinal de contas, se podia no Domingo Legal às 4 da tarde deveri.. tá, eles até tem um ponto. Só esperamos que esse moralismo de #FootballIsFamily valha também para, por exemplo, punir jogadores que quebram maxilares de mulheres. Opa, não vale, o que é uma pena.
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Enfim, pode ser que um dia cheguemos a uma maior liberdade de expressão por parte dos jogadores. Comparado ao que havia no ano passado, em que tudo era proibido numa legislação pra lá de draconiana, já foi um avanço pelo menos.
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