Temos agora uma parte considerável da temporada já nos livros – um quarto dela, ou 25%, ou como preferir -, então é justo que façamos algumas afirmações baseadas no que já se viu em campo. Procurando sair do senso comum, a ideia desse texto (e de seu irmão, sobre defesas) é bem específica: montar um time de ataque com jogadores que tem superado muito suas expectativas iniciais e atuado em ótimo nível nesses quatro jogos.
Na NFL moderna, o personnel predominante é o 11 (3 WRs, 1 RB, 1 TE); a cada ano, o uso desse tipo de alinhamento se intensifica, alcançando um recorde de 64,2% em 2018. O Los Angeles Rams foi de longe o time que mais o utilizou, com 92,3% de seus snaps ofensivos com esse tipo de agrupamento. Sendo assim, esse time foi baseado em 11 personnel, em detrimento do tradicional 12 personnel (2 WRs, 2 TEs, 1 RB) que nos acostumamos a ver há muito tempo.
Uma distinção importante sobre o parágrafo anterior: é errado dizer que o personnel de uma jogada representa uma formação. Quando um running back qualquer – digamos, Alvin Kamara – se alinha no slot, ele ainda é um running back. A distinção não se altera pelas formações usadas numa jogada específica, mas somente pelos jogadores nela presentes.




