Temos agora uma parte considerável da temporada já nos livros – um quarto dela, ou 25%, ou como preferir -, então é justo que façamos algumas afirmações baseadas no que já se viu em campo. Procurando sair do senso comum, a ideia desse texto (e de seu irmão, sobre defesas) é bem específica: montar um time de defesa com jogadores que tem superado muito suas expectativas iniciais e atuado em ótimo nível nos primeiros quatro jogos – a quinta semana não foi considerada na montagem dessa lista, mas suas jogadas foram citadas.
Assim como a NFL moderna realizou mudanças em seu personnel no ataque, a defesa apresentou uma resposta a isso. Sabe a famosa denominação de ‘front seven‘ que nos acostumamos a ver? Pois bem, ela é obsoleta – seja na forma de 4-3, seja na forma de 3-4 -, porque os times hoje atuam majoritariamente no alinhamento que denominamos ‘nickel‘, com cinco defensive backs (cornerbacks ou safeties) em campo: em 2018, segundo o Football Outsiders, 60.5% dos snaps defensivos foram com esse agrupamento, ao passo que apenas 25% foram realizados em base.
Assim como no caso do ataque, o que define o nome que damos ao alinhamento é os jogadores que estão em campo e não a maneira que eles estão alinhados. Isso é muito mais óbvio no caso da defesa, mas vale realizar tal distinção de todas as formas. Coordenadores defensivos procuram criar jeitos de esconder as coberturas e confundir os quarterbacks adversários a todo tempo, mas quais jogadores estão em campo é a única coisa que importa aqui.




