Fevereiro é um mês complicado: não há terreno mais fértil para conjecturas e teorias da conspiração na NFL como este. Até que o Combine comece – já começou, aliás – a imprensa como um todo olha para folhas salariais, classes de free agency e pensa: o que poderia acontecer?
O caso do Detroit Lions é um paradigma interessante. A equipe parece um patinho feio na NFC North. Green Bay tem o título de 2019, o Minnesota Vikings está na briga constante e a defesa do Chicago Bears faz com que, aparte do quarterback pífio, o time seja ao menos considerado como competidor pela divisão.
Os Lions raramente aparecem nessa discussão. Qual o problema? Alguns. Falta de profundidade de talento, por exemplo. O time, ainda, carece de estrelas em posições-chave. Em jogos importantes e/ou de audiência nacional – como seu tradicional Thanksgiving – a equipe patinou. Para completar essa equação sem sal, os Lions:
a) Contrataram um treinador que veio de New England com pompas;
b) Esse treinador, Matt Patricia, deveria arrumar a defesa dos Lions e não o fez
c) Outrora quarterback mais bem pago da NFL, Matt Stafford raramente é listado entre os 10 melhores da liga
Quando expectativas e realidade não se alinham, a implosão e a insatisfação popular são motivadas. No caso dos Lions, temos mais um ano de Stafford e o terceiro de Patricia. Os dois “Matt” parecem não convencer.
O primeiro não fez o que era esperado – melhora defensiva – e o segundo perdeu jogos importantes por lesão no ano passado. Com esse cenário e o fato do Detroit Lions ter a terceira escolha geral do Draft… Temos um resultado para a equação: trocar Stafford e draftar Tua Tagovailoa/Justin Herbert.





