É bastante comum vermos jogadores fazendo greve na NFL em busca de melhores contratos. Às vezes elas dão resultado, às vezes não. Faz parte do jogo de poder entre atletas e franquias dentro de um esporte bilionário. O que não é comum, contudo, é vermos alguém se autodestruir tanto com uma paralisação quanto Melvin Gordon fez em 2019. Seu exemplo deve ficar na memória de qualquer jogador disposto a deflagrar uma greve, dado os resultados catastróficos para o próprio Gordon.
Certo, “pior greve da história”, como escrevemos no título, talvez seja uma hipérbole. Mas se não for a pior, é uma das piores. Desde o início dissemos que aquela luta não podia ser ganha, pois o running back não tinha poder de barganha para pressionar o Los Angeles Chargers a lhe dar um novo contrato naquele momento.
Gordon, no final, acabou virando agente livre e assinando com o Denver Broncos por dois anos e 16 milhões dólares, muito menos do que pretendia ganhar (12 ou 13 milhões por ano) e supostamente menos do que os Chargers lhe ofereceram em setembro (10 milhões anuais). Vamos então entender como se deu esse grande fiasco.




