Restavam 2:18 no cronômetro quando os Tigers tinham uma 4th & 3 na linha de 27 jardas do campo de ataque. Burrow recebeu o snap no shotgun e rapidamente conectou com Clyde Edwards-Helaire no flat, conseguindo a conversão naquele que foi seu último passe como um jogador de futebol americano universitário. Naquele momento, LSU vencia Clemson por 42 a 25 no Mercedes-Benz Superdome e o jogo já estava definido.
O clichê de que “Burrow já era um campeão muito antes disso” se aplica perfeitamente aqui.
Salvo alguma tragédia, o Cincinnati Bengals selecionará Joe Burrow com a primeira escolha geral quando o Draft começar na próxima quinta-feira. A ascensão do quarterback de LSU de possível não-draftado para unanimidade entre fãs, técnicos e analistas foi das mais impressionantes já vistas na história do College Football, afinal, não é como se ele não estivesse na primeira prateleira e tenha alçado alguns degraus em seu último ano: Burrow não era nem mesmo uma opção até 2018, com números modestos e produção limitada dentro da SEC.
Só que a explosão ofensiva dos Tigers com a chegada de Joe Brady colocou em evidência um jogador pouco conhecido até então. A jornada de Burrow no futebol americano universitário nem mesmo começou na Louisiana, mas teve o final perfeito para uma temporada perfeita, com um quarterback cujos atributos técnicos para a posição saindo do College beiram à perfeição. E ele não se destaca somente dentro de campo.
