5 jogadores taggeados mais prováveis de receberem um novo contrato

Franquias têm até o dia 15 de julho para renovar com quem recebeu a franchise tag

Prescott

Em 2020, 13 jogadores receberam a franchise tag não-exclusiva, um recebeu a tag exclusiva (Dak Prescott) e um último ainda recebeu a transition tag (Kenyan Drake). Como sabemos, as diferentes etiquetas são vínculos emergenciais de uma temporada que impedem os atletas de atingirem o mercado de agentes livres, contudo elas não impossibilitam as franquias de posteriormente tentarem fechar acordos de longa duração com os taggeados.

O prazo limite para tais acordos acontecerem é o dia 15 de julho, sendo que após esta data os “etiquetados” são obrigados a jogar a temporada inteira sob os termos da tag. Com isso em mente, fizemos uma lista com os 5 nomes mais prováveis de receberem novos contratos.

Dak Prescott, QB, Dallas Cowboys

O último capítulo da novela entre o quarterback e a franquia remete a uma discordância quanto a duração do vínculo: Prescott gostaria de um contrato mais curto, enquanto Dallas preferiria um de maior duração. Dak, inclusive, teria até recusado uma proposta de cinco anos e 175 milhões, segundo alguns boatos que pipocaram na internet há algumas semanas. Enquanto isso, o signal caller segue preso à franquia apenas pela franchise tag, a qual lhe renderá 27 milhões de dólares em 2020.

O ideal para os Cowboys seria resolver a situação o mais rápido possível – e eles realmente parecem estar trabalhando para isso -, pois caso contrário será outra temporada em que o assunto dominará as manchetes. A gente sabe que no final das contas, quando Prescott assinar um novo contrato, ele será temporariamente o quarterback mais bem pago da liga, o que não durará muito porque a renovação de Patrick Mahomes está batendo à porta. Falta apenas ele e Jerry Jones sentarem para conversar e encontrarem um denominador comum.

Derrick Henry, RB, Tennesse Titans

Henry e os Titans parecem destinados a entrarem em um acordo mais cedo ou mais tarde. Existe um interesse mútuo de manter o casamento que deu tão certo em 2019, pelo menos conforme o que as duas partes têm declarado publicamente desde março.

Há alguns meses nós especulamos quanto custaria uma eventual extensão contratual de Henry, chegando à conclusão de que ele acabaria saindo mais barato do que Ezekiel Elliott, recebendo algo na casa dos 13 milhões anuais – ou seja, nem de longe seria o mais bem pago da liga em sua posição. Claro, renovar com running backs é sempre um assunto controverso, mas, gostemos ou não, Henry é o principal jogador do time e é o queridinho da mídia e da torcida. Ademais, uma extensão cabe tranquilamente no orçamento, pois Tennessee não está com a folha salarial apertada.

Hunter Henry, TE, Los Angeles Chargers

Bem, não estamos fazendo exatamente uma previsão aqui, já que o próprio Hunter Henry afirmou em abril que um acordo de longa duração estava próximo, mas acabou atrasado por causa da complicada situação criada pela pandemia de coronavírus.

Ao mesmo tempo em que Los Angeles tem uma situação tranquila no salary cap em 2020 e 2021, Henry é uma das principais peças do ataque aéreo da equipe. Renovar parece uma conta fácil de ser feita, até porque ele já será o tight end mais bem pago da liga em 2020 (10,6 milhões) mesmo atuando sob a franchise tag, ou seja, o impacto financeiro em curto prazo da extensão seria praticamente nulo. Também seria inteligente por parte dos Chargers agir antes que George Kittle assine um novo contrato em San Francisco e resete o mercado de tight ends.

Justin Simmons, S, Denver Broncos

Até hoje, John Elway assinou acordos de longa duração com todos os atletas em que ele aplicou a franchise tag: Matt Prater (2012), Ryan Clady (2013), Demaryius Thomas (2015) e Von Miller (2016). Não teria porque ser diferente com Justin Simmons em 2020. Este é um dos melhores safeties da NFL e cabe perfeitamente na folha de um time que no momento não tem tantas estrelas assim no elenco, mesmo que ele receba um salário top na sua posição (algo na casa dos 13 ou 14 milhões anuais).

Brandon Scherff, OG, Washington Redskins

Washington buscou ativamente uma renovação com o guard até o prazo final da franchise tag, mas não conseguiu fechar um acordo. Desde então, pouco foi falado publicamente sobre a situação do atleta. Sabemos que Scherff possui um longo histórico de lesões, porém a pressão para que a franquia o mantenha cresceu muito após a troca de Trent Williams com o San Francisco 49ers. Sem o left tackle, Scherff passa a ser o principal nome de uma linha ofensiva que vem tentando se reconstruir com jogadores rejeitados por outros times.

Seria uma boa ideia estender com o guard e transformá-lo na âncora da unidade que protegerá Dwayne Haskins. Dinheiro não é problema, vide os Redskins terem atualmente 35 milhões livres no cap e uma projeção de 86 milhões para 2021.

Bônus (?): Chris Jones, DL, Kansas City Chiefs

Faria todo o sentido do mundo Kansas City renovar com o seu melhor defensor. O problema é saber de onde eles tirariam dinheiro para pagar mais de 20 milhões por ano a Jones, sobretudo com a perspectiva do salary cap encolher em 2021 por conta da crise do Covid-19. Além disso, a franquia mais cedo ou mais tarde terá que lidar com o colossal novo contrato de Mahomes e este obviamente é a prioridade sobre qualquer outra coisa.

Enfim, não vemos como impossível uma extensão do defensive lineman por conta da sua importância na equipe, mas os Chiefs terão que fazer um grande malabarismo financeiro para acontecer.

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