Um bom projeto na NFL não se constrói do dia para a noite. Pressa por resultados positivos e aceleração do processo de reconstrução de uma franquia não costuma dar certo, vide o exemplo do Cleveland Browns e o eterno discurso de Jimmy Haslam de que ‘a organização está fazendo de tudo para dar certo’.
Só que pecar por excesso numa indústria bilionária como a NFL também é motivo de problema, e o outro lado dessa corda está na capital americana. Ao longo de quase toda a última década, o time de Washington teve o péssimo Bruce Allen como o principal responsável pelas decisões da equipe; o resultado foi desastroso e teve pouquíssimos pontos positivos num período tão grande.
Dan Snyder, dono da equipe, era bastante próximo ao antigo general manager, o que explica a demora pra realizar a (mais que) necessária demissão; não é coincidência que Snyder é considerado um dos piores donos de franquias, não apenas da NFL mas das grandes ligas em geral: alta rotatividade no número de técnicos e mau desempenho em campo desde que ele assumiu a organização são dois dos principais motivos. No texto de hoje, focaremos em Bruce Allen porque o torcedor de Washington finalmente está livre.
