Vamos lá, jogo rápido listando vencedores e perdedores da primeira noite do Draft:
Vencedores:
I) Chicago Bears: No último Mural de Assinantes que foi publicado aqui no ProFootball, falamos sobre uma subida dos Bears na primeira rodada para buscar um quarterback, afinal, a franquia estava no limbo: um time talentoso o suficiente para não perder muitos jogos mas sem um passador capaz de levar Chicago a brigar pela NFC North. A noite foi brilhante para a equipe, que realizou justamente o trade up para a 11ª posição e selecionou o excelente Justin Fields, o segundo melhor quarterback do Draft. Parece que, dessa vez, Ryan Pace consertou o erro Trubiskiano de 2017.
II) Minnesota Vikings: Coincidentemente, o outro time que saiu como grande vencedor da primeira rodada do Draft também está na NFC North: o Minnesota Vikings, com necessidades na linha ofensiva, recebeu duas escolhas de segundo dia do New York Jets para descer um pouco na ordem de escolhas (da #14 para a #23) e, quando estava novamente no relógio, adicionou Christian Darrisaw, um tackle de alta qualidade e que, se fosse escolhido na #14, teria sido uma excelente adição. Agora, os Vikings possuem 4 escolhas na terceira rodada e possuem munição para subir no Draft se desejarem.
III) Justin Herbert: Esperávamos que os Chargers escolhessem um protetor pra Herbert, mas a (inesperada?) queda de Slater fez com que Los Angeles conseguisse um jogador de imensa qualidade para sua linha ofensiva sem precisar gastar munição para subir na ordem de escolhas. Tecnicamente refinado, o produto de Northwestern chega como titular instantâneo na equipe e fará a vida de Herbert muito mais fácil.
IV) Kyle Shanahan e John Lynch: Eles não escolheram Mac Jones e, mais importante ainda, basicamente declararam em coletiva que esse nunca foi o plano. Os 49ers escolheram um jogador que pode ser uma estrela no futuro e justificaram a troca com Miami. Foi uma boa noite pra San Francisco.
V) Alabama: 6 escolhas na primeira rodada – 3 delas no top 10 -, segundo ano consecutivo com dois recebedores e um quarterback escolhido na primeira noite, primeira vez na história em que uma universidade tem 5 jogadores de ataque selecionados no primeiro dia. A equipe comandada por Nick Saban continua sendo o maior expoente de jogadores para a liga profissional.
Perdedores:
I) Andy Dalton: Há de se ficar triste por Dalton, que declarou semanas atrás que assinou com o Chicago Bears porque a organização lhe disse que ele seria o principal quarterback. Claro, é até provável que ele seja o titular na primeira semana da temporada, no entanto, é evidente que o futuro do jogador não é com a organização e será apenas mais uma passagem rápida em sua carreira.
II) Jon Gruden e Mike Mayock: Mais um Draft, mais um reach dos Raiders na primeira rodada, um que pode ter consequências mais graves nos próximos dias. Gruden e Mayock possuem extenso histórico como avaliadores de talento; em Las Vegas, essas qualidades parecem estar cada vez menos efetivas. A escolha ruim pode significar o fim da parceria de ambos.
III) Green Bay Packers: O dia de ontem foi terrível para o torcedor dos Packers. Antes do Draft começar, a informação de que Aaron Rodgers não quer mais jogar pela franquia se tornou pública; depois, os rivais divisionais tiveram um excelente Draft – os supracitados Bears e Vikings, além do ótimo Penei Sewell chegando ao Detroit Lions – e, por fim, a escolha de Eric Stokes no fim da primeira rodada, um jogador cujo talento é de segundo dia e que não supre a principal necessidade da equipe: wide receiver.
IV) Carolina Panthers: Será que os Panthers teriam puxado o gatilho e escolhido Justin Fields com a #8 se não tivessem trocado por Sam Darnold? Tendo a achar que sim. Fields, em resumo, é uma opção superior à Darnold, e como o timing da troca foi bem ruim pra Carolina, eles não puderam arriscar de novo pra encontrar um franchise quarterback, ainda que Jaycee Horn seja um bom jogador.
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