Agora que o Draft de 2021 ficou para trás, faremos hoje um exercício de análise da classe de 2019 para medir os impactos daquela. É importante diferenciar que os jogadores que estão sendo apontados como decepções aqui não estão sendo chamados de busts, e tampouco queremos dizer que eles não podem se transformar em jogadores de qualidade na NFL: estamos apenas apontando que, nos dois primeiros anos de suas respectivas carreiras, eles ficaram devendo em relação à posição em que foram draftados. Enfim, vamos à lista:
Clelin Ferrell
Na teoria, Ferrell devia assumir a condição de líder do pass rush do Oakland/Las Vegas Raiders quando a organização usou a quarta escolha geral do Draft de 2019 no EDGE de Clemson. Dizer que ele não tem cumprido essas expectativas seria muito leve: em dois anos, são apenas 6,5 sacks em 26 jogos e a equipe já se viu obrigada a investir mais uma grande quantidade de recursos na posição desde então, assinando com Yannick Ngakoue na free agency para aumentar as pressões nos quarterbacks adversários.
Tudo bem que na época daquele recrutamento a gente até achou que os Raiders escolheram Ferrell um pouco cedo demais, mas mesmo assim ele está produzindo bem menos do que a expectativa pré-Draft apontava, ainda mais para uma escolha de top 5.
N’Keal Harry
Harry foi o segundo nome de uma desapontante classe de wide receivers naquele ano e, até o momento, ele passou longe de justificar seu status de escolha de primeiro dia, um problema que ficou evidente com a falta de recebedores de qualidade do ataque do New England Patriots nos últimos dois anos e a incapacidade de Harry de se destacar no enfraquecido grupo.
Sem alcançar as 500 jardas recebidas somando seus dois primeiros anos na NFL, ele passou longe de apresentar qualquer impacto para a equipe de New England até o momento. Com o investimento pesado em wide receivers na free agency, ele terá de se destacar e mostrar uma evolução imensa nos training camps; do contrário, seus dias em Foxboro estarão contados.





