5 lições: Micah Parsons caminha para ser um calouro à lá Nick Bosa

Linebacker do Dallas Cowboys começa sua caminhada na NFL de forma maravilhosa e vai confirmando que aposta da franquia no Draft, em despeito aos problemas fora de campo, foi certa

Nada como mais uma semana de jogos para entendermos melhor os times. Claro que a pré-temporada esconde muita coisa: treinadores não vão colocar suas melhores cartas na mesa no momento em que a aposta não tem retorno. Entretanto, já dá para perceber as nuances de cada equipe, calouros que se sentem mais confortáveis e mais algumas coisas. Pensando nisso, separamos as 5 lições que a semana 2 da pré-temporada nos deixou.

Parsons dá sinais que se tornará uma estrela rapidamente

Não, a afirmação não é derivada somente da pré-temporada: os jogos tem sido apenas uma confirmação do que se via nos tempos universitários. Micah Parsons já mostrava ser um atleta diferente e que domina em todos os fatores importantes em sua função. Em três partidas isso tudo foi visto: Parsons joga numa velocidade diferente, ele está sempre um passo na frente dos adversários e o seu potencial é gigante. No jogo contra o Houston Texans, ele foi para uma blitz e dois offensive linemans tentaram o bloquear: não conseguiram. O center Justin Britt acabou com a bunda no chão, mesmo pesando 143 quilos, 30 a mais que o linebacker. 

https://twitter.com/thecheckdown/status/1429248955070615554

Parsons deve ter uma temporada como a de Nick Bosa, EDGE do San Francisco 49ers teve em 2019: tão espetacular que você esquece se tratar de um calouro. Dallas acertou muito nessa escolha e é só questão de tempo para vermos seu nome no top-5 de sua posição na NFL.

Fields e Robinson precisarão ser Drew e Jonathan

Apesar de toda empolgação ao redor de Justin Fields, já falo isso faz algumas semanas: o ataque do Chicago Bears precisa de mais talento do que tem hoje. Tirando Fields e o wide receiver Allen Robinson, os melhores nomes são no máximo sólidos. Falta profundidade em todos os grupos e a linha ofensiva perdeu Teven Jenkins, sua melhor adição, por lesão. As opções de offensive tackles são Lachavious Simmons, Elijah Wilkinson e Jason Peters, sendo que o último tem 39 anos.

Entre os recebedores, a coisa não é muito melhor: Jimmy Graham está fazendo hora extra na NFL, Cole Kmet é ainda só promessa e Darnell Mooney é o único wide receiver que tem algum apelo além de Robinson. De resto o grupo é fraco e isso pode ser visto nas duas partidas que tivemos até agora: para alguém conseguir separação, somente com uma novena. Dessa forma, Fields e Robinson precisarão ser como os irmãos Drew e Jonathan da famosa série “Irmãos à Obra”: vão ter que tampar um monte de buracos e maquiar muita coisa para ficar uma casa aceitável.

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